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Petrobras pede acesso à delação de Paulo Roberto

A Petrobras entrou com novo pedido para ter acesso ao conteúdo da delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de refino e abastecimento da estatal. O pedido foi apresentado na última semana e ainda não foi apreciado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações ligadas à Operação Lava Jato. O novo pedido veio a público nesta tarde (7), um dia antes da audiência em que Paulo Roberto Costa deverá dar detalhes referente às denúncias de corrupção na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, de onde teria partido a maior parcela dos desvios de recursos de empresas fornecedoras da estatal.

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Os dez acusados na ação penal da Operação Lava Jato que trata de irregularidades na Petrobras serão interrogados nesta quarta-feira (8) na Justiça Federal, em Curitiba. Entre eles estão o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, que firmaram acordo de delação premiada para colaborar com as investigações.

Paulo Roberto Costa está no Rio de Janeiro, onde cumpre prisão domiciliar. Ele deve ser escoltado pela Polícia Federal (PF) carioca até a capital paranaense. A PF não divulgou os horários de saída e de chegada de Costa para garantir a segurança do réu. Alberto Youssef está preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, e também será escoltado até a Justiça Federal para prestar depoimento.

Os outros réus que serão interrogados são: Antônio Almeida Silva, Esdra de Arantes Ferreira, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles, Márcio Andrade Bonilho, Murilo Tena Barrios, Pedro Argese Junior e Waldomiro de Oliveira.

Os interrogatórios marcam a fase final do processo. Depois de ouvidos os acusados, o juiz federal Sérgio Moro deve conceder os prazos para alegações finais do Ministério Público Federal (MPF)e das defesas dos acusados.

Outras ações

Outras três ações penais que tiveram origem nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, estão chegando ao fim. Na sexta-feira (3) o juiz federal Sérgio Moro concedeu o prazo de dez dias úteis para que o Ministério Público Federal apresente as alegações finais da ação penal que vai julgar a existência de contratos de câmbio fraudulentos em nome da empresa Labogen S/A Química Fina para pagamentos no exterior de importações fictícias e lavagem de produto de crimes financeiros. Os acusados são Alberto Youssef, Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles, Pedro Argese Júnior, Esdra de Arantes Ferreira, Raphael Flores Rodriguez e Carlos Alberto Pereira da Costa.

Nesta terça-feira (7) termina o prazo para as defesas apresentarem as alegações finais na ação penal que trata do núcleo comandado pela doleira Nelma Kodama. Ela e mais oito réus são acusados de crimes financeiros, lavagem de produto de crimes financeiros e corrupção ativa e passiva. Em suas alegações finais, o MPF pediu uma pena de 47 anos e 15 dias de prisão em regime fechado para Nelma Kodama, principal operadora do núcleo. Até às 18 horas, apenas a defesa de Cleverson Coelho de Oliveira havia apresentado o documento.

O MPF também já entregou as alegações finais referentes a ação penal que trata das acusações de tráfico de drogas e lavagem de produto de tráfico de entorpecentes. As penas sugeridas foram de 12 anos e um mês de prisão para Carlos Habib Chater; nove anos e seis meses para André Catão de Miranda e 28 anos e nove meses para Rene Luiz Pereira. O MPF pediu a absolvição de Alberto Youssef nesse processo por falta de provas de seu envolvimento no esquema.

O processo contra Carlos Alexandre de Souza Rocha, acusado de operar uma instituição financeira informal, sem a autorização do Banco Central, foi suspenso pela Justiça Federal. A proposta de suspensão condicional do processo foi apresentada na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelo caso, e o réu aceitou as condições.

As outras cinco ações penais ainda estão em andamento na Justiça Federal.

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