O PDT vai decidir no próximo dia 21 se continua ou sai do chamado bloco de esquerda da Câmara, o "bloquinho" integrado pelo PDT, PC do B, PSB e PMN, além de outros pequenos partidos. A tendência é de a maioria dos 25 deputados optar pela autonomia da legenda. Com isso, a bancada na Casa estará livre para apoiar a candidatura do deputado Michel Temer (PMDB-SP) à presidência da Câmara.
O presidente nacional do PDT e líder da bancada na Câmara, Vieira da Cunha (RS), disse que até o dia 21 a bancada mantém o apoio à candidatura do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), uma vez que ainda está no bloco de esquerda. Mas, segundo ele, há um desejo de todos os deputados de reavaliarem a participação do partido no bloco.
"Foram dois anos no bloco de esquerda. Houve aspectos bons e outros nem tanto. Entre os aspectos que não foram bons, houve o resultado das eleições municipais, que não foi positivo, e também a nossa participação em plenário. Há partidos, como o PSol, menores do que o PDT, que conseguiram mais espaço do que nós", disse Cunha.
Segundo ele, os deputados querem que o PDT tenha uma maior participação na Câmara, nos dois anos que restam de mandato.
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