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A manifestação contra a administração de Dilma Rousseff (PT) em Curitiba terminou com um princípio de tumulto, por volta das 16h30 deste domingo (12), na Boca Maldita, região central da cidade. Um pequeno grupo de manifestantes que segurava uma bandeira em defesa da intervenção militar se irritou com o discurso final dos organizadores da mobilização.

TEMPO REAL: veja como foi cobertura em tempo da Gazeta do Povo .

VÍDEOS: veja detalhes da manifestação em Curitiba

Ao microfone e em cima do caminhão de som, organizadores encerraram a passeata reforçando que pedidos favoráveis à volta da ditadura militar não eram bem vindos e não representavam a maioria das pessoas ali presentes.

Protesto “encolhe”, mas reúne 40 mil contra Dilma em Curitiba

A manifestação deste domingo (12) em Curitiba contra a presidente Dilma Rouseff (PT) reuniu cerca de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Polícia Militar (PM) - um drone da Gazeta do Povo fez imagens aéreas de Curitiba durante o ato. O número equivale a aproximadamente metade do público que participou do ato anterior, em 15 de abril. Os organiz

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Um homem que segurava a bandeira em defesa da intervenção militar foi em direção ao caminhão de som, reclamando dos organizadores: “É um desrespeito aos militares”, gritou ele. Ele também disparou ofensas verbais contra os organizadores. O homem acabou retirado do local pelos próprios colegas e por outros manifestantes.

Os gritos não foram ouvidos pelos organizadores. Ao dar por encerrada a mobilização, o músico Eder Borges, 31 anos, coordenador do “Movimento Brasil Livre” e “Direita Curitiba”, reforçou à reportagem que a defesa pela volta dos militares não é uma bandeira da maioria e que essa posição “queima a cara” de todo a mobilização.

“Intervenção militar não se pede. Isso não faz o menor sentido. Nós somos democráticos, republicanos. Isso dá uma queimada na cara. Porque a mídia acaba mostrando muito isso. Só que eles são muito poucos. Eles fazem cartazes grandes, eles fazem uma mobilização grande na internet, mas não representam essa massa de 60 mil pessoas aqui, ninguém quer intervenção militar. Dá a impressão que é grande, mas isso não representa todas as pessoas que estão aqui”, disse ele.

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