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Senador Antonio Anastasia teve nome citado em depoimento de policial federal na Lava Jato. | Moreira Mariz/Agência Senado
Senador Antonio Anastasia teve nome citado em depoimento de policial federal na Lava Jato.| Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Em parecer enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), a PGR (Procuradoria-Geral da República) reiterou o pedido de arquivamento de investigação sobre a suposta participação do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) no esquema de corrupção da Petrobras.

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Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os novos elementos apresentados pela Polícia Federal não justificam a reabertura do caso. A palavra final será do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo.

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Em outubro, também atendendo a pedido da Procuradoria, Teori determinou o arquivamento do inquérito. A Polícia Federal, em novembro, indicou ao Supremo que só depois de encerrado o processo é que foram concluídas diligências determinadas no curso da investigação e apresentou mais documentações.

O material foi encaminhado para a PGR, que não encontrou indícios para a reabertura do inquérito. Entre o material estava a relação de empresas investigadas na Lava Jato que teriam fechado contratos com o governo de Minas Gerais.

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“A documentação encaminhada pela Controladoria do Estado de Minas Gerais destaca a dificuldade de levantar as informações requisitadas, em razão da inexistência de sistemas eletrônicos de gestão orçamentária e financeira em alguns órgãos e estatais, mas participa diversos a empresas investigadas na Operação Lava Jato; todas decorrentes de contratos com as mesmas celebrados pelo governo de Minas Gerais”, diz a Procuradoria.

“Temos, portanto, que as novas informações apresentadas não permitem nenhuma relação entre os pagamentos dos contratos celebrados e executados com a suposta entrega de dinheiro em espécie em uma casa não identificada para pessoa não confirmada, havendo mera presunção, por parte de JAYME, não reforçada por nenhuma outra prova”, disse Janot.

O suposto envolvimento do tucano foi levantado pelo policial federal Jayme Oliveira Filho, o Careca, homem ligado ao doleiro Alberto Youssef, que teria apontado entrega de R$ 1 milhão, em 2010.

Inicialmente, Careca não soube dizer para qual político repassou o dinheiro. Depois, quando a polícia exibiu uma foto de Anastasia, ele disse que a pessoa era “muito parecida” com o senador.

Youssef não confirmou a informação e, em depoimentos posteriores, Careca permaneceu em silêncio.

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