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Muro para dividir manifestantes pró e contra o impeachment foi montado na Esplanada dos Ministérios | EVARISTO SA/AFP
Muro para dividir manifestantes pró e contra o impeachment foi montado na Esplanada dos Ministérios| Foto: EVARISTO SA/AFP

Cerca de 20 armas brancas, na maioria facões, foram apreendidas no início da tarde desta sexta-feira (15) com manifestantes na Esplanada dos Ministérios, informou o coronel Antonio Carlos de Santana, chefe do Centro de Comunicação da Polícia Militar.

Ele disse que o grupo é de fora e está em Brasília para os protestos relacionados ao impeachment, mas não quis apontar à qual militância os manifestantes pertencem. O policiamento da área, no entanto, afirma se tratar de manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

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Santana disse ainda que no início da semana houve outras apreensões. Uma espingarda foi encontrada nas redondezas do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo ele, na terça-feira (12). Na segunda-feira (11), ainda conforme o coronel, um veículo da marca Sandero, ocupado também por manifestantes, foi flagrado com porretes e outras armas brancas, rádios de transmissão e gás lacrimogêneo. Santana não soube informar a quantidade apreendida.

Protesto na CNA

Mais cedo, manifestantes que estão no acampamento contra o impeachment fizeram um protesto em frente a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que reúne representantes do agronegócio.

A entidade, que apoia a saída da presidente Dilma Rousseff, é apontada pelos movimentos do campo como um símbolo do agronegócio e da violência contra pequenos agricultores.

Participaram do protesto limitantes do MST e do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA). Nas contas dos movimentos, o ato reuniu cerca de mil pessoas, na Asa Norte, onde fica o prédio da CNA.

Além da bandeira da reforma agrária, da agricultura sem venenos e do cultivo familiar, os militantes lembraram os 20 anos do Massacre a Eldorado dos Carajás, onde sem-terras foram assassinados no Pará.

Eles lamentaram também a morte de outros dois militantes na semana passada no Paraná, num suposto confronto contra a polícia e seguranças da empresa Araupel. Segundo o MST, o caso foi denunciado na quinta-feira (14) à ONU.

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