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Temer: “Eu, certamente, farei lá um apelo às autoridades chinesas no sentido de ajudar o Brasil no seu pleito". | Wilson Dias/Abr
Temer: “Eu, certamente, farei lá um apelo às autoridades chinesas no sentido de ajudar o Brasil no seu pleito".| Foto: Wilson Dias/Abr

Principais partidos da coalizão da presidente Dilma Rousseff, PT e PMDB travam uma disputa para tentar obter uma melhor colocação nas alianças aos governos dos estados em 2014. Parte do PMDB do vice-presidente Michel Temer pressiona o PT a romper o cronograma que vinha traçando e apoiar seus candidatos em algumas disputas. Os principais locais de conflito são Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.

Temer acabou desmarcando uma reunião com a cúpula peemedebista na noite de quarta-feira após começarem a circular rumores de que um grupo pediria formalmente a realização de uma pré-convenção do partido no início do ano que vem como forma de pressionar o governo. O objetivo dessa manobra seria lançar a ameaça – considerada nos bastidores pouco provável por integrantes do próprio grupo que se diz insatisfeito – de que a convenção de junho de 2014, que definirá a posição oficial do partido, pode não aprovar o apoio à reeleição de Dilma.

Não há nova data para o encontro entre Temer e a cúpula do partido. Nos bastidores, o vice tem dito que pretende tentar resolver caso a caso as divergências entre seu partido e o PT, e não endossar uma "rebelião" peemedebista contra o Planalto.

Alianças

No Rio de Janeiro, o PMDB do governador Sérgio Cabral pressiona para que o PT desista de lançar o senador Lindberg Farias ao governo e apoie a candidatura do vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão. No Ceará, o senador Eunício Oliveira (PMDB) também tenta levar o apoio do PT, que tende a apoiar o candidato do governador Cid Gomes (Pros). No Maranhão, o PMDB quer que os petistas mantenham a aliança com a família Sarney e não engrossem o palanque do oposicionista Flávio Dino (PC do B), presidente da Embratur.

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