O projeto que reajusta em 14,9% o salário mínimo regional deve entrar em segunda votação hoje na Assembleia Legislativa. O governo tem pressa para que o novo piso entre R$ 605,00 e 629,00 entre em vigor a partir de primeiro de maio. O projeto será aprovado com folga porque os governistas são maioria, mas só depois de muita discussão. A bancada de oposição apresentrou emenda estendendo o aumento para os funcionários públicos estaduais e o deputado Mauro Moraes (PMDB) quer conceder o mesmo reajuste aos policiais civis e militares. Os deputados vão insistir na tese de que o governo quer fazer "cortesia com chapéu alheio" e deve liberar o mesmo valor aos servidores do próprio estado.
O governo diz que as emendas são demagógicas.
Socorro
A Comissão Especial da Câmara Federal criada para monitorar os efeitos da crise econômica na agricultura vai convidar o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para uma audiência pública. Um dos temas é a falta de crédito, principalmente internacional. O membro da comissão Cezar Silvestri (PPS) vai defender como solução para amenizar o problema o uso das reservas brasileiras para financiar países importadores de produtos brasileiros.
Emendado
A votação do projeto do deputado Alexandre Curi (PMDB) alterando uma lei estadual de Ratinho Junior (PSC) que prevê corte de benefícios fiscais às empresas que efetuarem demissões em massa sem justa causa deve ser votado nesta semana. É uma forma de substituir a PEC do emprego que o governo não conseguiu emplacar porque o projeto foi derrubado pelos deputados estaduais.
Bônus
O projeto de Curi pode sofrer alterações. Os deputados Marcelo Rangel (PPS) e Reni Pereira (PSB) vão apresentar emenda que concede benefícios às empresas que aumentarem em mais de 10% o número de empregados. Elas terão acesso prioritário e facilitado aos créditos financeiros administrados pela Agência de Fomento Estadual.
Visibilidade
O prefeito em exercício, Luciano Ducci (PSB), não parou no gabinete durante a semana inteira em que esteve como interino por causa da viagem de Beto Richa (PSDB) a Washington. Ontem esteve no Bairro Novo abrindo o ciclo de reuniões preparatórias para a 10ª Conferência Municipal de Saúde de Curitiba. Aproveitou para correr outros bairros e conferir o atendimento nas unidades de saúde. O estilo é discreto, mas o discurso de prefeito está pronto.
Ultrapassados
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ ) do Senado está abarrotada com quase 2 mil projetos antigos sobre temas já vencidos, mas que precisam receber parecer. O presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (GO), afirma que o acúmulo está trancando a análise de matérias atuais e decidiu que os chamados "votos de aplauso" requerimentos apresentados por senadores com elogios e congratulações a personalidades e instituições não vão mais receber parecer da CCJ. Serão votados diretamente pelo plenário.
Triste
Na semana passada, a comissão rejeitou em bloco mais de 30 matérias apresentadas ao Senado em 2003 e 2004. Um dos requerimentos, de autoria do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), solicitava o "voto de tristeza e solidariedade do Senado às nações indígenas do Brasil pela morte de 19 criancinhas indígenas no Mato Grosso do Sul". A morte dos 19 índios ocorreu em 2005, mas até hoje o Senado não havia analisado o voto de tristeza apresentado por Virgílio.
No interior
O governador Roberto Requião estará em Maringá hoje pela manhã ao lado do prefeito Silvio Barros (PP) para receber o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Eles participam das inaugurações da Academia da Terceira Idade, da Unidade Básica de Saúde e da Escola Municipal Zuleide Portes. Depois, Requião vai à Universidade Estadual de Maringá, onde assina ordem de serviço para ampliação do Hospital Universitário.
Pinga-fogo
O empresário Alberto Klauss, dono da construtora Iguatemi, está deixando a presidência municipal do PP. Mas o afastamento não deve ser interpretado como uma represália às denúncias de negócios suspeitos com a prefeitura de Curitiba. Klauss vai ganhar mais espaço político como membro da Executiva Estadual do PP.
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