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Ao menos nove denúncias de supostas irregularidades relacionadas à administração de Curitiba são investigadas ou estão em análise no Ministério Público estadual atualmente. A maior parte delas é relacionada a possíveis irregularidades em processos de licitação. A informação foi encaminhada pelo MP aos vereadores do bloco de oposição da Câmara Municipal em resposta a um pedido de investigação dos parlamentares.

Entre os objetos de análise do MP estão os contratos da prefeitura com a seguradora Plena e com as construtoras Iguatemi e Catedral. A Iguatemi é alvo de uma denúncia de suposta falsificação de documentos para que, em 2006, pudesse participar de uma licitação. Embora não tenha vencido a concorrência pública, a empresa foi subcontratada pela Catedral – vencedora do processo licitatório. A Iguatemi pertence ao ex-presidente do PP de Curitiba Alberto Klaus. Ele é pai do dono da seguradora Plena, que também mantinha contratos com a prefeitura.

O MP informou que há proposição de ação civil pública para apurar irregularidades na licitação de empresas de publicidade e de transporte coletivo e nos processos de licitação de iluminação pública, de funerárias e de radares de Curitiba.

CPI da Petrobras

A oposição desistiu de costurar um entendimento e promete pedir hoje a substituição dos integrantes indicados pelos governistas para integrar a CPI da Petrobras. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que a manobra quer derrubar a estratégia dos governistas que esvaziaram quatro reuniões e evitaram o início da investigação da estatal.

Freio

Os deputados aprovaram ontem a redação final do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2010, com uma previsão de R$ 22 bilhões. O projeto recebeu 19 emendas na Comissão de Orçamento, que acatou 14. Uma delas reduz para 5% os poderes do governo para remanejar recursos, o equivalente a R$ 1 bilhão. O governo queria, na mensagem original, mexer sem limites no orçamento sem pedir autorização aos deputados.

Pode

Outra emenda acolhida no projeto prevê a reestruturação da Defensoria Pública e a realização de concurso público para defensores. A emenda, no entanto, não obriga o governo a cumprir nada. Só autoriza o Executivo a destinar recursos para investir na Defensoria, se julgar necessário.

Engrossou

O líder da oposição, Élio Rusch (DEM), gostou do reforço que a bancada minoritária recebeu dos 5 deputados do PSDB. A previsão é de ganhar mais gente na medida em que se aproxima a campanha eleitoral de 2010 e os partidos começam a definir se terão postura de oposição ou aliados ao governo do estado. "Até outubro vamos ter maioria na Assembleia", calcula otimista.

De fora

A bancada do PPS na Assembleia comemorou ontem a filiação no partido do ex-presidente da República e ex-governador de Minas Gerais, Itamar Franco. Ele deixou o PMDB em 2006 e está há três anos sem partido. Agora vai ajudar a reforçar o palanque tucano na sucessão presidencial de 2010.

Crise gaúcha 1

A divulgação de mais denúncias de supostas irregularidades, como uso de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006, desvio de parte dos recursos para pagamento de um imóvel adquirido pela então candidata eleita Yeda Crusius (PSDB) e distribuição de parte de propinas arrecadadas por agentes públicos para a própria governadora, abalaram ontem o governo do Rio Grande do Sul.

Crise gaúcha 2

Apesar de semelhantes às anteriores, as novas denúncias partiram de um aliado que participou diretamente da campanha eleitoral, o empresário Lair Ferst, réu do processo decorrente da Operação Rodin, que apontou fraude de R$ 44 milhões no Detran, e não de adversários políticos.

Estratégia

Na tentativa de esfriar a crise política que atinge o Senado, líderes governistas se movimentam para antecipar para o final desta semana a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias no Congresso. Com a análise da LDO, o Legislativo pode dar início ao recesso parlamentar do mês de julho.

Pinga-fogo

Os peemedebistas que defendem uma aliança com o PSDB do prefeito Beto Richa estão apreensivos com o arsenal de críticas que o governador Roberto Requião (PMDB) ameaça disparar contra o prefeito hoje, durante a escolinha do secretariado. Chegaram a pedir moderação ao governador para evitar estragos maiores na relação entre os dois partidos. Mas não acreditam que serão ouvidos.

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