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A Comissão Parlamentar Processante (CPP) na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa - que investiga a conduta da vereadora acusada de autossequestro, Ana Maria de Holleben - ouviu apenas uma das cinco testemunhas sobre o caso e que tinham depoimento marcado para esta terça-feira (23). A comissão ouviu apenas o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e que também investigou a situação, o vereador George de Oliveira (PMN). Ele chegou a Câmara com mais de uma hora de atraso e falou por 40 minutos.

Mas, o conteúdo do depoimento não foidivulgado. A reunião aconteceu com portas fechadas. As outras quatro testemunhas que deveriam ter sido ouvidas nesta terça tiveram suas oitivas transferidas para quinta-feira (25).

Segundo o relator da CPP, Rogério Mioduski, a pedido da defesa da vereadora, mais três parlamentares serão convidados a responder as perguntas da Comissão. O presidente da Casa, Aliel Machado (PCdoB), Paulo Cenoura (PSC) e Antonio Aguinel ( PCdoB) serão chamados para depor na segunda-feira (29).

Conforme Mioduski, os novos depoimentos não apresentam novos fatos. "Muito pouco se tem avançado". Na segunda-feira (22), das cinco testemunhas convidadas a depor para a Comissão Processante, apenas duas compareceram, mas tiveram seus depoimentos remarcados. O assessor da vereadora Ana Maria, Idalécio Valverde e duas médicas que cuidaram da parlamentar não foram a Câmara.

O caso

Ana Maria Branco de Holleben é investigada pelo outros vereadores desde o início do ano sob acusação de autosequestro por não ter comparecido a primeira sessão do ano, que elegeria a Mesa Diretiva da Casa. Ela ficou desaparecida por alguns dias na época e foi, posteriormente acusada de autossequestro.

A Comissão Parlamentar Processante deve apresentar um relatório final à Casa pedindo ou não a cassação do mandato de Ana Maria.

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