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A defesa do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, desistiu da oitiva do ministro da defesa Jacques Wagner e dos deputados federais Arlindo Chinaglia (PT) e Paulinho da Força (SD). Os três seriam ouvidos pela Justiça Federal de Curitiba como testemunhas de defesa na ação penal contra o executivo por irregularidades em contratos com a Petrobras. Agora devem ser ouvidos apenas os deputados Jorge Tadeu Mudalen (DEM) e Jutahy Magalhães (PSDB), em audiência que será realizada no próximo dia 10.

O juiz federal Sérgio Moro homologou a desistência das oitivas nesta terça-feira (17) e disse esperar que as demais testemunhas sejam relevantes para o processo. “Homologo a desistência, a ilustrar que essa prova sempre foi desnecessária e sempre foi protelatória, como também relevado pelo depoimento da testemunha já efetivamente ouvida”, diz um trecho do despacho.

A testemunha a que Moro se refere é o Secretário de Estado de São Paulo Arnaldo Calil Pereira Jardim, ouvido na segunda-feira (16). Segundo o juiz federal, Jardim “não tinha qualquer conhecimento dos fatos objeto da acusação”. “Espera-se que as demais testemunhas sejam relevantes, embora tenha este Juízo sérias dúvidas diante do já ocorrido”, diz Moro em relação aos depoimentos agendados para Mudalen e Magalhães.

Entenda o caso

A defesa de Ricardo Pessoa arrolou como testemunhas no processo contra o executivo na Justiça Federal o ministro da defesa e quatro deputados federais. Por se tratarem de figuras públicas, o juiz federal Sérgio Moro pediu que a defesa explicasse o motivo da oitiva, mas os advogados de Pessoa não se manifestaram.

“Apesar de a Defesa não lograr justificar a prova, resolvi, somente para evitar alegações de nulidade, deferir a oitiva das referidas autoridades”, disse Moro no despacho desta terça-feira (17).

A defesa do executivo também havia arrolado como testemunha o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, mas também desistiu da oitiva depois que ele foi localizado para ser intimado.

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