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O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PSB-PE), se esquivou da polêmica gerada pelas negociações de aliança do partido na eleição municipal de São Paulo. Eduardo Campos disse ontem que a legenda tem até ju­­nho para escolher quem apoiará nas eleições municipais da capital paulista e negou que tenha prometido apoiar o pré-candidato do PT, Fernando Haddad, em conversas com a presidente da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele disse ainda que não há nenhuma decisão preestabelecida sobre apoio em nenhum município do país.

O apoio do PSB na capital paulista está sendo disputado por petistas e tucanos. Em São Paulo, o PSB local é mais póximo do governo tucano. No entanto, o partido de Eduardo Campos é forte aliado do governo Dilma Rousseff.

O presidente do diretório estadual do PSB e secretáriodo Turismo de São Paulo, Márcio França, admitiu ontem que existe uma proximidade maior de seu partido com o PSDB em São Paulo. Ele ressaltou, porém, que a política de alianças do partido passará pelo referendo de Eduardo Campos. "O certo é o seguinte: a convivência vai aproximando as pessoas e hoje a gente está convivendo com o PSDB, por conta do governo [Geraldo Alckmin]", afirmou França.

Haddad

Na tentativa de reverter esse quadro, o pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que considera "muito importante" uma aliança com o partido. "Para nós, é muito importante essa aliança [com o PSB]. Em termos simbólico e, sobretudo, pelo que ela sinaliza para o futuro do país", disse o ex-ministro da Educação. Se o PT atrair o PSB formalmente, deverá ampliar seu tempo de TV dos atuais quatro minutos e meio para cerca de seis minutos.

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