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Os procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato querem mais de 30 anos de prisão para os executivos da empreiteira OAS denunciados por envolvimento com o cartel que teria provocado rombo estimado em R$ 6 bilhões na Petrobras.

Nove procuradores subscrevem as alegações finais. Eles pedem a condenação da cúpula da empreiteira - José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, Agenor Franklin, José Ricardo Breghirolli, Mateus Coutinho e Fernando Augusto Stremel Andrade - por organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Os procuradores sustentam que os valores desviados da Petrobras ‘são enormes’. Em recente balanço, alegam, a estatal divulgou o prejuízo de R$ 6,2 bilhões ‘apenas com propinas, sendo que não há dúvida que tais atos de corrupção influenciaram em tal número’.

A organização criminosa, segundo o Ministério Público Federal, “atuou de forma a influenciar o processo eleitoral, diante do pagamento de propinas via doações oficiais e não oficiais”.

O criminalista Edward Rocha, que integra o núcleo de defesa dos executivos da OAS, reagiu taxativamente aos argumentos derradeiros da força-tarefa da Operação Lava Jato. “As prolixas e extensas alegações finais do Ministério Público Federal não merecem comentários, pois quem muito escreve assim o faz porque não tem como dizer o óbvio.”

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