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O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que irá depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos na próxima quarta-feira (1º), foi nesta quarta (25) ao Congresso pedir apoio de senadores e deputados, em sua maior parte ligados ao PSOL, e afirmar que nenhuma irregularidade ou ilegalidade foi cometida por ele durante a Operação Satiagraha.

Protógenes comandava a operação da PF que resultou na prisão temporária do sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas.

Na cerca de uma hora em que conversou com os parlamentares, entre eles os senadores José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS), o delegado disse que, em um futuro próximo, ficará comprovado que não houve procedimentos irregulares na Satiagraha.

"Não houve nenhum sinal, nenhum fragmento de irregularidade e, quiçá, ilegalidade", disse. "No futuro, o Brasil e a mídia terão certeza do que ocorreu." Exibindo um broche com a imagem de Nossa Senhora na lapela do terno, o delegado avisou que poderá apresentar "fatos novos" e "nomes novos" no depoimento que fará à CPI na semana que vem.

Ele disse ainda que se sente perseguido ao estar no centro do noticiário como sendo responsável pela realização de escutas clandestinas. "Alguns pontos estão obscuros e terão de ser esclarecidos", afirmou. "Foram atos (contra ele) devidamente planejados."

Depois da conversa com senadores, Protógenes acompanhou, no plenário do Senado, a sessão especial para comemorar os 45 anos da campanha da fraternidade.

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