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Já são conhecidos os nomes dos nove deputados estaduais que irão compor a CPI da Bancoop - Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo -, que irá investigar supostas irregularidades cometidas na gestão do ex-presidente e atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Segundo investigações conduzidas pelo Ministério Público Estadual (MPE-SP), recursos da ordem de R$ 100 milhões teriam sido desviados para financiar campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores e em benefício próprio de diretores da cooperativa.

Pelo critério de proporcionalidade da Casa, serão sete deputados da situação e apenas dois da oposição, ambos do PT. Pelo PSDB, foram indicados os deputados Samuel Moreira, Celso Giglio e Bruno Covas; o DEM será representado por Estevam Galvão; o PTB indicou Waldir Agnello; o deputado Roberto Morais representará o PPS, enquanto o PV terá na composição o deputado Chico Sardelli. Único partido oposicionista, o PT indicou os deputados Antonio Mentor e Vanderlei Siraque.

Segundo assessores da Assembleia, os trabalhos da CPI devem começar na quarta-feira. Até lá, os partidos poderão, inclusive, trocar os seus parlamentares. No próprio dia de abertura da CPI, os membros deverão definir os nomes a serem chamados. Há consenso de que o atual tesoureiro petista deve ser o primeiro na lista de depoimentos. Porém, cogita-se de ser aprovada uma relação de nomes de forma a acelerar os trabalhos de convocação dos depoentes.

A CPI terá 120 dias de duração, podendo ser prorrogada por mais 70 dias. O cargo de relator caberá ao presidente da CPI. Segundo apurou a Agência Estado, a relatoria deverá ficar com o tucano Bruno Covas, neto do falecido governador Mário Covas.

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