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Encontro está previsto para este domingo em São Paulo, com participação de Lula. | Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Fotos Públicas
Encontro está previsto para este domingo em São Paulo, com participação de Lula.| Foto: Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Fotos Públicas

O diretório paulista do PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocaram para segunda-feira reunião com sindicatos, movimentos sociais e partidos da base aliada para definir quais serão os passos em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff. O principal nome do encontro será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, para dirigentes petistas, é quem tem a capacidade de mobilizar e, novamente, unificar o país.

“O papel do presidente Lula será fundamental. A capacidade de mobilizar e unificar dele é inegável. Vamos para a luta”, afirmou o presidente estadual do PT, Emídio de Souza.

Os petistas vão propor a formação de um núcleo duro e de uma ampla frente “contra o golpe”. A ideia é reunir representantes de todos as legendas e entidades aliadas e até de grupos opositores contrários ao impeachment para a criação de uma agenda conjunta de atos pelo país. “É a hora de se formar uma frente ampla, multipartidária, contra esse ataque direto à democracia”, afirmou Emídio de Souza.

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Nem dos partidos de oposição, os dirigentes petistas vão abrir mão. Souza afirmou que o PT deve procurar representantes da Rede Sustentabilidade, comandada pela ex-senadora Marina Silva, e do PSOL para, juntos, formarem no Congresso um bloco contrário à derrubada da presidente Dilma.

De acordo com o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a hora é de mobilização. “Vamos reunir todos os atores em defesa da democracia. Vamos sentar e definir um estratégia comum em defesa da democracia”.

No domingo (8), dirigentes petistas passaram a manhã em reuniões discutindo a crise política. O presidente nacional do partido, Rui Falcão, se encontrou com lideranças locais para alinhar o discurso do partido. À tarde, ele compareceria a um ato de filiação do PT no bairro da Liberdade, região central da capital paulista, ao lado do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Os dois cancelaram a agenda marcada por dirigentes municipais.

O ato de filiação ficou abaixo das expectativas dos dirigentes municipais petistas. Estavam previstas 500 novas filiações, mas menos de 50 pessoas compareceram. O secretário de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, passou pelo local e fez um discurso em defesa do legado de Dilma. Padilha foi ministro da Saúde durante o primeiro mandato da presidente.

Em nota, na segunda-feira, o diretório municipal do PT informou que 108 novas filiações registradas através de lista de presença - desses cerca de 40 feita no dia. Os diretório informou que além dos novos filiados, “mais de 250 pessoas compareceram à plenária ocorrida no auditório da Uninove Vergueiro”.

MANIFESTAÇÃO NO RIO

Apesar de ter convocado a reunião com aliados para discutir estratégias conjuntas em defesa do mandato da presidente, a CUT já marcou atos pelo país contra o impeachment. Em reunião na última quinta-feira, a CUT convocou um ato para terça-feira, no Rio, às 16h, na Candelária. Em seguida, os manifestantes seguirão a pé até a sede da Petrobras, no Centro. Também estão previstas manifestações em Salvador (7/12), Belém (9/12) e Porto Alegre (11/12).

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