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| Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

O senador pelo Paraná Roberto Requião (PMDB) não deve se lançar candidato a presidente do Senado. Na terça-feira (31), ele cogitou se inscrever na disputa pela cadeira de Renan Calheiros (PMDB-AL), com a intenção de protestar contra a quase unanimidade em torno do nome de Eunício Oliveira (PMDB-CE), citado por delatores da Lava Jato.

“Estou profundamente constrangido” com o favoritismo de “alguém que daqui dez dias pode perder a cadeira”, declarou Requião à Gazeta do Povo, na terça-feira .

Requião sabe, contudo, que uma candidatura avulsa, ou seja, sem o apoio formal do PMDB, só se tornaria viável se houvesse respaldo de parlamentares da oposição, especialmente do PT, que possui a terceira maior bancada da Casa.

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Na manhã desta quarta-feira (1.º), a maioria dos petistas optou por permanecer na chapa de Eunício Oliveira, oferecendo o nome de José Pimentel (CE) para a cadeira de primeiro-secretário da Comissão Diretora. Apesar disso, o PT não quis declarar voto no peemedebista.

A ideia seria tentar assegurar um espaço na Comissão Diretora, sem ter o ônus de apoiar a “legenda golpista”, nas palavras do líder da bancada no Senado, Humberto Costa (PE). Requião participou da reunião dos petistas.

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Na Câmara dos Deputados, ao contrário do que se ensaiava, a decisão final da bancada do PT foi pelo apoio ao único candidato de oposição ao Planalto, André Figueiredo (PDT-CE), à presidência da Casa.

A eleição no Senado está prevista para as 16 horas desta quarta-feira. A disputa na Câmara dos Deputados ocorrerá nesta quinta-feira (2).

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