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O ministro Celso Amorim (Defesa) afirmou na tarde desta segunda-feira (18) que relatos como o da presidente Dilma Rousseff sobre as torturas sofridas durante o regime militar "são fatos da história". Ele evitou se estender sobre o tema.

"São fatos da história. Eles vão aparecendo. Cada cidadão forme a sua ideia sobre isso. A Comissão da Verdade é para que as pessoas conheçam os fatos sobre todos os ângulos", disse ele, em visita à exposição Humanidades, no Forte Copacabana.

Sigilo

Amorim negou que a pasta tenha ampliado o sigilo de alguns documentos. Segundo a versão do ministro, todos os papéis tiveram seu prazo para se tornar público mantido, reduzido ou eliminado após a Lei de Acesso a Informações.

"O ministério não ampliou o segredo de nenhum documento. A lei estabeleceu quatro níveis de documento. Ela acabou com a categoria dos confidenciais. Uma boa parte desses foi simplesmente considerado ostensivo, porque o segredo não se justifica mais. Para alguns se justificava a manutenção do prazo inicialmente estabelecido, que era dez anos. Nenhum documento terá o sigilo aumentado em dez anos. Ou foi reduzido, eliminado ou mantido", disse.

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