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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu na noite desta quinta-feira (11) acesso ao decreto de prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), para então decidir o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa de Arruda.

De acordo com a assessoria de imprensa do STF, Marco Aurélio teria dito que só vai começar a analisar o pedido de liberdade do governador depois que receber uma cópia do decreto de prisão, expedido à tarde pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a assessoria, é possível que a decisão saia ainda nesta noite.

No pedido de informações, o ministro deixa claro que tanto o STJ quanto a defesa de Arruda poderão entregar a documentação necessária para que ele possa analisar o habeas corpus.

Além de decretar a prisão de Arruda, o STJ também decidiu pela prisão preventiva de mais quatro envolvidos com a suposta tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra. Arruda teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal.

Os outros decretos de prisão foram contra Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário do governador –que se entregou à Polícia Federal nesta noite–, Welinton Moraes, ex-secretário de governo, o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que agora é suplente, e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).

O advogado de Arruda, Nélio Machado, argumentou que o governador está sendo submetido a constrangimento ilegal, pois a decisão "se revela açodada diante da investigação inconclusa, em afronta às tradições dos nossos tribunais". "Jamais se viu perseguição como a que vem atingindo há mais de dois meses o governador do Distrito Federal", destacou o advogado.

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