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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou nesta quinta-feira (21) que esteja ameaçando revelar irregularidades de outros senadores em meio a crise que vive pela acusação de ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos.

"Não permitirei que levem o Senado a uma crise institucional, não arredarei o pé. O Senado não vai participar dessa crise que estão tentando levá-lo, não vou permitir que devassem a vida de senadores. Fiz questão de fazer as minhas provas, expus as minhas vísceras. As dos senadores, eu não permitirei", disse.

Renan afirmou ainda que não se sente traído dentro do Senado. "Muito pelo contrário, o apoio que tenho recebido tem me trazido muito conforto, as pessoas me procuram, telefonam, falam da tribuna, e têm convicção que não vou deixar que levem o Senado para uma crise institucional. Estou recebendo o conforto e apoio que sempre esperei receber".

O presidente do Senado desmentiu também os rumores de que seus aliados estejam trabalhando para protelar o processo no Conselho de Ética, já que ele perdeu apoio da maioria do órgão nos últimos dias. "Não tenho mais nenhuma preocupação com prazos, que eram para fazer as provas. A partir daí, não é problema meu, é do conselho", afirmou.

O presidente do Senado disse ainda que não espera a defesa por parte de outras pessoas. "Não preciso que ninguém me defenda, o que me defenderá sempre é a verdade. Esse processo é esquizofrênico. Estamos vivendo uma crise com ataques diários, com assuntos que não têm nada a ver com o decoro", afirmou.

E voltou a dizer que não pensa em deixar o comando do Senado. "Ontem, disse que essa coisa de renúncia não era parte do meu dicionário. É mais do que isso, é mais do que uma questão gramatical, é de personalidade".

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