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Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado | Waldemir Barreto/Agência Senado
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Depois de se encontrar com dirigentes da futura direção da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta terça-feira (29) o projeto da Lei do Abuso de Autoridade, que será votado no dia seis de dezembro. Renan disse que a proposta é para coibir “carteiradas” de autoridades brasileiras, inclusive de juízes.

A direção da AMB, que assumirá em dezembro, foi recebida antes pelo presidente Michel Temer. Foi a pedido do próprio Temer que Renan recebeu os magistrados, entre eles Jayme Martins, eleito para comandar a instituição.

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“Temos que votar temas controversas também. Isso é contra a carteirada, contra o abuso que acontece nos Poderes. Quem julga o abuso de autoridade é o Judiciário. Então, duvidar da eficácia da lei e duvidar da própria eficácia do Judiciário. É uma lei responsável. O juiz que exorbitar tem que ser punido pelo Judiciário”, disse Renan.

Mais cedo, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, criticou o projeto de lei. A ministra defendeu os magistrados e disse que a categoria tem sido alvo de cerceamento.

“Os juízes brasileiros tornaram-se nos últimos tempos alvos de ataques, de tentativa de cerceamento de sua atuação constitucional e, o que é pior, busca-se mesmo criminalizar o agir dos juízes brasileiros, restabelecendo-se até mesmo o que já foi apelidado de “crime de hermenêutica” no início da República, e o que foi ali repudiado”, disse Cármen Lúcia durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também preside.

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