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O ex-diretor da Petrobras Renato Duque deixou no início da tarde desta quarta-feira (3) a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Sua prisão preventiva foi revogada ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Na decisão, o ministro afirmou que não há riscos do ex-diretor deixar o país.

Segundo a determinação do ministro, o ex-diretor da estatal não pode deixar o país e deve entregar o passaporte.

Na saída da carceragem, Duque não respondeu aos questionamentos dos jornalistas e apenas declarou que estava ansioso para rever a família. "Só quero ver minha família, só isso", disse. O ex-diretor de serviços da estatal foi hostilizado por pessoas que passavam pelo lado de fora da sede da Polícia Federal. Duque deve retornar ainda hoje ao Rio de Janeiro, onde mora.

Duque foi preso na sétima etapa da Operação Lava Jato no dia 14 de novembro e cumpria prisão preventiva por determinação do juiz da 13º Vara Criminal Federal de Curitiba, Sérgio Moro, devido a suspeitas de estar envolvido com no esquema de corrupção entre a maior empresa do país e empreiteiras lhe prestam serviço. Renato Duque é apontado pelos delatores do esquema, o também ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef como o operador do esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores (PT). De todos os contratos firmados com a diretoria de serviços da Petrobras, 2% do valor era desviado. Renato Duque nega as acusações.

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