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O bate-boca entre governo e oposição a respeito das decisões tomadas pelo governador Orlando Pessuti (PMDB), a cerca de dois meses do fim do mandato, voltou a ser o principal tema de discussão ontem na Assembleia Legislativa. De um lado, a bancada oposicionista acusa o peemedebista de estar comprometendo o caixa do estado para o governo Beto Richa (PSDB) nas últimas mensagens enviadas ao Legislativo. Do outro, os parlamentares governistas afirmam que Pessuti é o chefe do Executivo até 31 de dezembro e, portanto, o Paraná não pode parar de funcionar até lá por ter um governador eleito.

Ontem, a oposição criticou a possibilidade de prorrogação do contrato entre o estado e a Caixa Econômica Federal para gerir a folha de pagamento dos servidores. "O dinheiro do contribuinte está indo para o ralo. O governador está negociando uma folha de R$ 260 milhões por apenas R$ 30 milhões. Ele está vendendo o Paraná", declarou Ademar Traiano (PSDB), futuro líder do governo Beto Richa na Casa.

"Não existem dois governadores governando ao mesmo tempo. O Pessuti é o governador até 31 de dezembro", rebateu o líder do governo, Caíto Quintana. "Estamos falando de dinheiro público em um banco público. Quem vendeu a folha do estado para o Itaú, que é um banco privado, foi o [ex-governador Jaime] Lerner." Em relação a outros projetos, Caíto afirmou que tudo será discutido em busca de um entendimento entre as bancadas, mas que o "estado não pode parar e fechar as portas por ter um governador eleito".

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