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"Fiz parte do projeto que elegeu este governo, é natural que agora seja chamado para colaborar." Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado federal | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
"Fiz parte do projeto que elegeu este governo, é natural que agora seja chamado para colaborar." Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado federal| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures será o coordenador de relações institucionais da Vice-Presidência da República. O paranaense foi convidado ontem pelo vice-presidente e colega de PMDB, Michel Temer. O ofício com a nomeação já foi encaminhado para a Casa Civil e ele deve começar a trabalhar na próxima semana.

"Vou ocupar uma posição no governo que será útil ao Paraná e ao Brasil", disse Rocha Loures. O ex-parlamentar conta que recebeu outras propostas, mas que prefere ficar no Palácio do Planalto por motivos políticos. "Temer é também presidente do PMDB, alguém de peso fundamental nas articulações em Brasília."

O paranaense será o encarregado pela interlocução entre o vice-presidente, o Congresso Nacional, governadores, lideranças políticas estaduais e de movimentos sociais. Ele assumirá o cargo em um período no qual Temer estará ocupando a Presidência. Dilma Rousseff viaja hoje para a China e só volta em dez dias.

O convite ocorreu um dia após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmar a indicação do ex-senador Osmar Dias (PDT) para a vice-presidência de agronegócios do Banco do Brasil. Osmar e Rocha Loures integraram a mesma chapa nas eleições de 2010, como candidatos a governador e vice, respectivamente. "Fiz parte do projeto que elegeu este governo, é natural que agora seja chamado para colaborar", disse o ex-deputado.

Além deles, outro paranaense que espera por uma vaga no governo federal é o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB). Ele era cotado para assumir a Companhia Nacional de Abastecimento, mas a vaga foi preenchida ontem pelo goiano Evangevaldo Moreira dos Santos. A nomeação de Pessuti tem esbarrado no veto feito pelo senador Roberto Requião. Os dois foram aliados até abril do ano passado, mas romperam quando Pessuti substituiu Requião no governo do estado.

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