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A modernização da estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é um desafio proposto pela presidente eleita, Dilma Rousseff, ao titular da pasta, Wagner Rossi, que foi confirmado no cargo para o próximo governo. "A presidente me disse que precisamos modernizar o Ministério da Agricultura, para que ele possa acompanhar a evolução do setor produtivo rural", afirmou o ministro, que realizou na manhã desta segunda-feira um encontro com jornalistas.

"Em 30 anos, a estrutura é a mesma. E houve mudanças de quantidade e de qualidade na agropecuária brasileira", disse Rossi. Ele destacou que atualmente a produção oriunda do campo responde por parcela de aproximadamente 27% do Produto Interno Bruto (PIB), 43% das exportações e 40% dos empregos gerados no País, mas ressaltou que a estrutura do MAPA foi criada quando "os números não chegavam nem à metade disso".

Embora não tenha anunciado mudanças concretas ou criação de novos departamentos na estrutura do Ministério, Rossi disse que há áreas que claramente exigem aperfeiçoamentos. Ele se referia a questões de burocracia. Citou a necessidade de haver aceleração dos registros de novos produtos e nos processos de certificação de origem. "O sistema criado passou por um processo de esclerose burocrática", disse o ministro. "Há casos simples que demoram oito, dez anos para serem resolvidos", completou.

Segundo Rossi, serão revistos fluxos, processos e rotinas, para dar maior celeridade ao dia a dia do MAPA. O ministro ressalta que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão incluídas nesse desafio de modernização, mas ressaltou que essas duas instituições, por terem uma cultura empresarial, já estão mais adiantadas e também apresentam menor resistência a mudanças.

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