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Depois de sete anos e três meses no governo, a ministra Dilma Rousseff deixa nesta quarta-feira a chefia da Casa Civil para se dedicar à campanha eleitoral. Pré-candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma será homenageada por funcionários do ministério, que prepararam um "bota-fora" exclusivo para ela no auditório do Palácio do Planalto.

É nessa cerimônia de despedida, mais reservada, que Dilma pedirá à equipe apoio a Erenice Guerra, atual secretária-executiva da Casa Civil que assumirá a pasta. Dona de temperamento forte e conhecida por distribuir broncas e cobrar resultados "para ontem", ela vai aparecer sorridente e simpática na festa organizada pelos servidores.

De lá, seguirá para a solenidade de posse coletiva dos novos ministros, no Palácio Itamaraty. Chamada de "trololó" por Lula, a cerimônia ganhará tom mais político por causa de Dilma.

Em seu discurso, o presidente deve fazer um agradecimento à mulher que escolheu para a sucessão presidencial, furando a fila no PT. Dirá que ficou impressionado com a capacidade de trabalho dela desde que a convidou para ser ministra das Minas e Energia. Dilma só chegou à Casa Civil em junho de 2005, quando caiu o então ministro José Dirceu no rastro do escândalo do mensalão.

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