A presidente eleita Dilma Rousseff não vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (foto), antes da posse no dia 1.º de janeiro. O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, informou ontem ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, que, por problemas de agenda, Dilma não poderá aceitar o convite de Obama. A ideia era que o encontro ocorresse na Casa Branca, em Washington. "Foi um problema de agenda", disse Garcia. A proposta de um encontro oficial com Obama enfrentou resistências no governo, inclusive, do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo Obama esperava que a reunião ocorresse em dezembro. Shannon, que conheceu Dilma no tempo em que ela atuava como ministra de Minas e Energia, chegou a ser escalado para pressionar a petista pelo encontro. A pauta central seria a guerra cambial.
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Número
180 vagas de ensino médio e superior serão abertas pelo Senado no próximo ano. O concurso ainda não tem data para ocorrer. A autorização para que seja realizado foi aprovada ontem pelos senadores.
Justus lá
O governador Orlando Pessuti (PMDB) vai viajar para a Itália no próximo mês. E, enquanto estará fora do estado, quem deve assumir o governo interinamente é o deputado Nelson Justus (DEM), presidente da Assembleia Legislativa. Será a última interinidade de Justus que, no próximo ano, não deverá mais estar no comando da Casa. A presidência da Assembleia deverá ficar a cargo de Valdir Rossoni (PSDB).
Restrições
O Senado está discutindo um projeto que impõe restrições ao trabalho dos institutos que fazem pesquisas eleitorais. O projeto, do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia diz, por exemplo, que as pesquisas feitas no último mês da campanha terão obrigatoriamente de ouvir 0,01% do eleitorado o correspondente a 13 mil eleitores. Hoje, as maiores pesquisa eleitorais costumam ouvir cerca de 4 mil pessoas.
Decepção
O senador eleito Roberto Requião (PMDB-PR) não para de reclamar no twitter sobre a falta de atitude de seus correligionários em relação à mudança de rumo na Copel. O projeto que permite à companhia entrar de sócia minoritária em projetos, enviado à Assembleia por Orlando Pessuti, é vista por Requião como um retrocesso. "A minha decepção com o comportamento da bancada do PMDB no caso Copel foi terrível.O partido precisa ser restruturado", escreveu.
Finalmente
Depois de uma batalha na Justiça Eleitoral de dois anos, o prefeito de Imbituva, José Antônio Pontarollo, o Zezo, tomou posse ontem do mandato concedido a ele pelas urnas em 2008. A cidade, nos Campos Gerais, viu o prefeito eleito ser acusado pelo Ministério Público de irregularidades em uma licitação e ter sua candidatura negada. Nesse período, a prefeitura foi comandada pelo filho de Zezo, Rubens Pontarollo, presidente da Câmara Municipal.
Contra a corrupção
O que é possível fazer contra a corrupção? A resposta que algumas ONGs de fiscalização do poder público encontraram é: correr. No próximo dia 12, em Brasília, haverá a Corrida Contra a Corrupção. É um jeito de lembrar o Dia Mundial de Combate à Corrupção, que se comemora no dia 9 de dezembro. as inscrições podem ser feitas em www.venceremosacorrupcao.net.br.
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Pinga-fogo
"Temos de usar mais a internet. Tem muita gente jovem que nem entende o que nós estamos falando e muitos de nós não entendemos o que os jovens estão falando."
Fernando Henrique Cardoso, sobre o PSDB.
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