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O Senado abriu uma investigação contra servidores que registraram a realização de horas extras a partir de computadores residenciais. A sindicância foi aberta no dia 25 de janeiro, mas só foi publicada no boletim administrativo de pessoal desta quinta-feira (4).

A suposta fraude ocorreu no ano passado quando o Senado começou a implementar um sistema para o registro de horas extras. Nesta semana, o Senado começou a registrar toda a presença de seus funcionários por meio de um sistema de ponto eletrônico, que é uma evolução deste mecanismo que apresentou problemas.

A investigação, que acontece no âmbito da primeira-secretaria, recai sobre cinco servidores. Eles entraram em computadores residenciais e fizeram o registro eletrônico de horas extras. O sistema percebeu a falha e identificou os servidores. Posteriormente, o sistema foi programado para não permitir mais esse tipo de registro. As horas extras não foram pagas aos funcionários, segundo a Casa.

O Senado permite a alguns servidores que acessem outros sistemas da Casa para realizarem trabalhos de fora do Senado. Isso acontece em órgãos como a Agência Senado, que pode necessitar publicar reportagens, eventualmente, fora do horário convencional.

A investigação vai apurar se houve ilegalidade no registro de ponto pelos cinco funcionários ou se eles efetivamente estavam trabalhando em suas residências. O ato não fixa um prazo para a conclusão da investigação. A primeira-secretaria justifica que a investigação só foi aberta em janeiro porque o processo chegou ao órgão nesta data.

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