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O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) anunciou ontem oficialmente que não disputará uma vaga no Senado nas eleições deste ano. Cabral justificou a decisão dizendo que a aliança que o PMDB forma no Rio visa "garantir as conquistas sociais e econômicas" promovidas pelo seu governo nos últimos dois mandatos.

A desistência de Cabral faz parte de uma movimentação que traz o DEM de César Maia, provável candidato ao Senado, para a chapa de Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Rio. A aliança foi arquitetada pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, dois dias depois de o PT fluminense ter atraído o PSB para a chapa de Lindbergh Farias (PT).

Caso se confirme a chapa com Pezão como candidato ao governo e César Maia disputando o Senado, a coligação vai dividida para a eleição presidencial. Apesar da oposição de grande parte do PDMB-RJ, Pezão já declarou apoio a Dilma Rousseff, enquanto César Maia pedirá voto para Aécio. A divisão ocorre também na chapa petista, onde Lindbergh está com Dilma e o candidato ao Senado, Romário (PSB), apoiará seu correligionário Eduardo Campos.

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