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Brasília - O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), cobrou explicações do líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), sobre o fato de o peemedebista ter autorizado, quando foi presidente da Casa, o funcionário da Casa Rui Soares Palmeira a estudar no exterior e não ter interrompido o pagamento do salário do servidor. Calheiros se recusou a responder para não "delongar uma discussão que ninguém mais aguenta nesta Casa". "Eu não tenho nada a responder sobre essa questão", disse Calheiros, em plenário. Ele disse ainda que os senadores não têm o dever de controlar a frequência dos servidores.

Recentemente, Virgílio havia sido alvo de uma representação do PMDB no Conselho de Ética por ter autorizado um servidor de seu gabinete a ficar mais de um ano fazendo um curso na Europa sem deixar de receber seus vencimentos. A ação foi arquivada pelo conselho e Virgílio está devolvendo em parcelas o dinheiro que o Senado gastou em salário com o servidor.

Ontem, Virgílio pediu a palavra em plenário e leu notícia de que Calheiros autorizou um servidor do Senado a fazer o mesmo. A notícia foi divulgada no blog do jornalista Fábio Pannunzio, repórter da TV Bandeirantes.

O servidor contratado por Calheiros que viajou recebendo salário do Senado é filho de Guilherme Palmeira, ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Atualmente deputado estadual, Rui Palmeira foi contratado no dia 23 de fevereiro de 2005 e exonerado em 31 de março de 2006. Ele informou ao blog que tanto a indicação para que trabalhasse no Senado quanto a autorização para que viajasse ao exterior foram dadas por Calheiros.

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