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Em fevereiro passado, a pressão do funcionalismo acabou no confronto de manifestantes com a tropa de choque da PM. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Em fevereiro passado, a pressão do funcionalismo acabou no confronto de manifestantes com a tropa de choque da PM.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

“Quem não entrar na Assembleia até as 10 horas [desta segunda-feira] está morto.” A frase de um deputado da base aliada ao governo Beto Richa (PSDB) expõe o sentimento de tensão vivido na Casa. Segundo ele, desde que os sindicatos passaram a se posicionar contrários à segunda versão de reforma da Paranaprevidência, a pressão recebida dos servidores aumenta dia a dia. “Não sei como eles conseguiram nosso número de celular. São milhares de mensagens pelo Whatsapp. Eles estão nos deixando loucos.”

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Outro parlamentar governista, que esteve no ônibus da tropa de choque para entrar na Assembleia em fevereiro, não esconde o temor pela repetição das cenas da greve anterior. “Se eu fosse ouvido pelo governo, eu diria para não fazer isso. Só vai atiçar o pessoal”, afirmou.

Mais sereno, o líder do governo na Casa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), diz confiar que os servidores que virão a Curitiba estejam dispostos a debater e dialogar e não a impedir a votação da proposta da previdência. “Isso está sendo debatido há dois meses. Ninguém está atropelando nada. Só não votaremos nesta semana se não for possível manter o funcionamento do Parlamento”, projeta. “Se houver a invasão da Casa, todo o processo democrático será subvertido. Mas acredito que não seja essa a disposição dos sindicatos.”

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