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Setor que pagava propina respondia a Marcelo Odebrecht, diz testemunha

Funcionário Marcos Paula Sabiá disse que ‘diretor da propina’ era subordinado de executivo

Marcelo Odebrecht está preso. | Antônio More/Gazeta do Povo
Marcelo Odebrecht está preso. (Foto: Antônio More/Gazeta do Povo)

Um dos funcionários da Odebrecht afirmou em depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, que o departamento de operações estruturadas do grupo baiano respondia diretamente ao diretor-presidente da empresa Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano.

Segundo o funcionário Marcos Paula Sabiá, que atua na no segmento de recursos humanos da empresa, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, preso em março na 26ª fase da Lava Jato, era o chefe do departamento de operações estruturadas e na “macroestrutura [do grupo] ficava ligado ao diretor presidente”.

O departamento é apontado pelos investigadores como a área responsável pelo pagamento de propina da companhia.

Em delação premiada firmada com a força-tarefa da Lava Jato, a ex-secretária Maria Lúcia Tavares explicou como funcionava a movimentação de recursos ilícitos no setor.

Questionado por Moro se o diretor-presidente era Marcelo Odebrecht, o funcionário respondeu que sim.

No entanto, Sabiá afirmou que não tinha conhecimento sobre as atividades realizadas pelo suposto setor que pagava propinas.

Ele foi uma das testemunhas que prestou depoimento nesta quarta (20) na ação que investiga funcionários da Odebrecht que trabalharam no setor de operações estruturadas, assim como colaboradores que prestaram serviços à área.

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