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O prefeito Fernando Haddad (PT) não descarta a possibilidade de exonerar o subprefeito interino de Pinheiros Antonino Grasso. Em um depoimento de uma testemunha mantida sob sigilo pelo Ministério Público Estadual, e que foi divulgado hoje pelo jornal "O Estado de S.Paulo", Grasso supostamente solicitava favores ao grupo investigado na arrecadação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

De acordo com a reportagem, Grasso teria dado dinheiro a um dos auditores suspeitos por desviar dinheiro para a liberação de empreendimentos em São Paulo.

Segundo Haddad, cabe a CGM (Controladoria Geral do Município) a apuração e a possível exoneração e demissão de Grasso. "Se houver indícios de que ele era ligado ao esquema será afastado. Dependendo do grau de envolvimento, ele pode ser até demitido", disse.

Para que isso ocorra, a prefeitura precisa instaurar um processo administrativo pois Grasso é funcionário de carreira da administração pública.

Antes de se tornar subprefeito interino, Grasso, conhecido como Nino, foi secretário da Pessoa com Deficiência durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) entre abril e outubro de 2012.Ele chegou a subprefeitura de Pinheiros em junho após uma indicação do PV, seu partido, ao prefeito Haddad.

Grasso é o terceiro nome do primeiro escalão da gestão Kassab a ser citado -os outros são o ex-secretário municipal de Finanças, Walter Aluísio Morais Rodrigues, e seu adjunto, Silvio Dias.

Ainda segundo informações da testemunha ao Ministério Público, Grasso "conversava muito com Ronilson [Bezerra Rodrigues, apontado como chefe do esquema]" e também com o fiscal acusado Eduardo Horle Barcellos.

A reportagem não conseguiu contato com Grasso até as 10h30 de hoje.

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