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Depois de participar de reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente do PMDB paulista, Orestes Quércia, o ministro de Relações Institucionais e coordenador político governo, Tarso Genro, almoçou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador José Sarney (AP) e o deputado Jader Barbalho (PA), líderes da ala governista do PMDB. Segundo Tarso, nesse encontro os três peemedebistas deixaram claro que o partido apoiará a candidatura de Lula à reeleição, independentemente de participar de uma coligação formal com o PT. Segundo Tarso, três pontos foram tratados na reunião:

- Primeiro, é necessário para a governabilidade do país uma aliança sólida, uma espécie de compromisso histórico do PT com o PMDB para formar uma frente de centro-esquerda para governar o país. Segundo, que essa frente teria que ser programática, com itens claros, diretos, precisos sobre o futuro do país daqui para diante a partir da retomada do crescimento e da estabilidade. O terceiro ponto, extraído desta reunião, é sintetizada na seguinte frase: PMDB com Lula, com ou sem coligação - disse.

Tarso disse que a formalização de uma aliança depende de questões internas do PMDB nas quais o governo e o PT não pretendem intervir. O ministro deixou claro, no entanto, que a vontade política do PT e do governo é ter o apoio do PMDB, independentemente da formalização de uma aliança. Tarso afirmou que Lula não ofereceu formalmente a candidatura a vice a Quércia, mas a avaliação é que, se o PMDB se coligar formalmente ao PT, pela força política e pela dimensão políticas do partido, ele teria a vice na chapa.

- Não houve oferecimento de vice porque não era uma reunião partidária e isso é uma questão dos partidos, mas há sim a visão acumulada do nosso meio de que nesta fórmula - PMDB com Lula com ou sem coligação - se eventualmente o PMDB decidir por uma coligação, é claro que ele tem toda a força política para oferecer o vice - disse o ministro.

Tarso disse que as reuniões com o PMDB ao longo do dia tiveram aspectos diferentes. A reunião com Quércia foi aproximativa e com as três lideranças da ala governista do partido teve a intenção de confirmar um apoio que já é explícito.

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