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Kim Kataguiri parece confiante enquanto discursa pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em frente a uma câmera. Dispara piadas sobre a esquerda em memes e vídeos que compartilha nas redes sociais. Tem 19 anos e é um dos organizadores do Movimento Brasil Livre (MBL), uma das entidades mobilizadoras dos protestos de 15 de março e que organizam os de 12 de abril. Os demais integrantes são jovens, de classe média, defendem o libertarianismo e criticam o PT.

Divulgação

O maior objetivo do MBL é o impeachment da presidente. Será melhor ter o Michel Temer como presidente?

Sim. Michel Temer pode ser incompetente, mas não tem um projeto de poder totalitário. Não vamos resolver os problemas nos serviços públicos nem o problema da corrupção, mas trataremos do problema mais urgente, que é uma República doente e refém do Partido dos Trabalhadores.

Parte dos manifestantes do dia 15 pedia a volta da ditadura militar ou ‘intervenção militar provisória’, conforme pesquisa feita em Curitiba. O que você acha disso?

A maioria esmagadora das pessoas pedia o impeachment da presidente Dilma. Em São Paulo, por exemplo, era possível observar claramente que no máximo 600 pessoas seguiam o carro de som que pedia intervenção militar. Numa manifestação de 1 milhão de pessoas, esse é um número praticamente insignificante. O Movimento Brasil Livre é um movimento que defende a liberdade, a República, repudiamos completamente o pedido de intervenção militar de alguns.

Quais outras bandeiras vocês defendem?

O Movimento Brasil Livre não é simplesmente um movimento anti-Dilma ou anti-PT. É um movimento liberal. Defendemos a privatização de estatais, a redução drástica de ministérios e cargos comissionados, a redução de impostos, uma tripartição de poderes sólida, o sistema de vouchers para saúde e educação, etc.

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