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Presidente Michel Temer comemorou aprovação da PEC do Teto no Senado. | Marcos Corrêa/PR
Presidente Michel Temer comemorou aprovação da PEC do Teto no Senado.| Foto: Marcos Corrêa/PR

Diante do agravamento da crise política, com a cúpula do governo e do PMDB arrastados para o centro da Lava Jato e com baixa popularidade, o presidente Michel Temer não cogita renunciar ao cargo.

Apesar da posição de integrantes da base aliada, caso do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que defendeu nesta terça-feira (13) “gesto maior” de Temer abrindo mão de seu mandado, o peemedebista trabalha para garantir normalidade a sua gestão.

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“Podemos chegar ao último fato, que é, para preservar a democracia, ter um gesto maior de poder e mostrar que ninguém governa sem apoio popular. E nessa hora não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral”, disse Caiado.

Dentro do Planalto, porém, não existe a possibilidade de renúncia. “O presidente não pensa em renúncia. Sabia que teria muita dificuldade para governar. O projeto dele é resgatar o país, não quer aplauso nem reconhecimento fácil”, disse um auxiliar presidencial ao jornal O Globo.

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Este interlocutor comentou ainda que a baixa popularidade de Temer ajuda na tomada de medidas polêmicas, como a PEC do teto de gastos, aprovada nesta terça-feira, e a reforma da Previdência, que deve ser feita para dar uma nova perspectiva de crescimento ao país.

Quanto à antecipação das eleições, no Palácio Planalto, a medida é vista como “complexa”. Mesmo que haja um acordo entre os partidos, disse um auxiliar de Temer, uma proposta de emenda constitucional tem uma tramitação lenta.

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A eleição ocorreria, pelos cálculos de governistas, no fim de 2017. E ainda teria que se discutir como separar as eleições dos governadores, deputados e senadores, ou se elas também seriam antecipadas.

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