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A edição digital da revista britânica The Economist publicou nesta quinta-feira (19) carta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na qual ele rebate a análise de que sua eleição representou "um regresso a uma era de políticas semifeudais". De acordo com a assessoria de imprensa de Sarney, a direção da revista foi acionada por um escritório de advocacia inglês para que pudesse fazer a "reposição correta dos fatos".

Além da publicação na edição digital, a revista deve apresentar a versão de Sarney em sua próxima edição impressa, informou a assessoria do presidente do Senado. Na resposta, o presidente do Senado considerou "um absurdo" a revista debitar a ele o precário estado de conservação da cidade de São Luís, capital do Maranhão.

"Concordo completamente que o estado de conservação da cidade de São Luís é lamentável, mas é um absurdo debitar-me este fato, uma vez que meus adversários políticos administram a capital há 20 anos. Qualquer referência a meu domínio político é incorreta", afirmou José Sarney na carta.

Quanto ao questionamento feito pela The Economist se não seria a hora de Sarney se aposentar, a resposta teve como base exemplos de políticos britânicos como o de Winston Churchill, entre outros, que permaneceram por longo tempo na vida pública. Ele também rebateu, com exemplos britânicos e norte-americanos, a participação de familiares na política, como as famílias de Churchill, dos Kennedy e dos Bush.

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