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A assessoria do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, divulgou nota nesta terça-feira rebatendo a afirmação do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, de que Bastos teria "trocado dólares" e de que a movimentação poderia ser comprovada com base nas declarações de imposto de renda do ministro.

Segundo a nota, Bastos "utilizou os serviços do Unibanco para realizar aplicações financeiras no exterior, em 1995. Ao contrário do que teria afirmado o doleiro, cada uma das aplicações tem suporte em remessas devidamente registradas no Banco Central e em contratos de câmbio, conforme documentação que já foi enviada à CPI do Banestado e está disponível".

A assessoria do ministro diz que, em 2002, Bastos optou por trazer suas aplicações financeiras para o Brasil, recolhendo mais de R$ 1 milhão ao fisco brasileiro. Ainda de acordo com a assessoria, ao assumir o Ministério da Justiça, por precaução, Bastos passou a administração de todos os seus bens para uma instituição financeira e se desfez das cotas de seu antigo escritório de advocacia.

"O desafeto dos doleiros, sobretudo daqueles presos por força da atuação do Ministério da Justiça, por meio de operações como Anaconda e Farol da Colina, desencadeadas pelo Departamento de Polícia Federal, não surpreende ao ministro", diz a nota.

Eis a íntegra:

"Sobre as afirmações feitas pelo doleiro Antônio Claramunt, em depoimento hoje à subcomissão da CPI dos Correios, de que o ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos teria "trocado dólares" e que a movimentação poderia ser comprovada por meio de declarações de Imposto de Renda, a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Justiça esclarece que:

"Márcio Thomaz Bastos utilizou os serviços do Unibanco para realizar aplicações financeiras no exterior, em 1995. Ao contrário do que teria afirmado o doleiro, cada uma das aplicações tem suporte em remessas devidamente registradas no Banco Central e em contratos de câmbio, conforme documentação que já foi enviada à CPI do Banestado e está disponível.Em 2002, Thomaz Bastos optou por trazer suas aplicações financeiras para o Brasil, recolhendo mais de R$ 1 milhão ao fisco brasileiro.

"Ao assumir o ministério da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, por precaução e transparência, passou a administração de todos os seus bens para uma instituição financeira e se desfez das cotas de seu antigo escritório de advocacia, numa operação aprovada antecipadamente pela Comissão de Ética Pública.

"O desafeto dos doleiros, sobretudo daqueles presos por força da atuação do MJ, por meio de operações como Anaconda e Farol da Colina, desencadeadas pelo Departamento de Polícia Federal, não surpreende ao ministro".

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