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O senador Tião Viana (PT-AC) encaminhou nesta segunda-feira (5) uma carta a seus 80 colegas pedindo votos para a sua candidatura à Presidência da Casa. No texto, o petista critica a "judicialização" da política e as medidas provisórias. O único adversário de Viana até o momento é o atual presidente Garibaldi Alves (PMDB-RN) e o PT não descarta ir à Justiça contra uma possível reeleição dele.

A carta encaminhada pelo petista afirma que a eleição que será realizada em fevereiro coloca em jogo "a afirmação do Legislativo como esteio e sustentáculo da democracia brasileira."

O candidato do PT faz criticas à judicialização da política e ao excesso de MPs e afirma ver saídas para os problemas. "Enfatizo minha posição contrária à judicialização da política, bem como à gana legiferante do Executivo, de que o excesso de medidas provisórias seria a perfeita ilustração, prática que subverte terrivelmente a agenda legislativa. Estou convencido de que há saídas para o problema e, na presidência, gostaria de debatê-las com os colegas."

Viana defende que a construção da candidatura seja coletiva. "O Senado Federal não pode admitir outro tipo de liderança que não seja a exercida coletivamente. Essa liderança resulta, invariavelmente, do equilíbrio da representação partidária no Congresso Nacional (...) Assim, em nome da legítima reivindicação do Partido dos Trabalhadores, mas motivado pela unidade da Casa e pelo respeito a todos os partidos, submeto-lhe minha candidatura à Presidência do Senado."

No texto, o petista faz referências à história do Brasil e à participação do Senado e cita diversos senadores que julga ser "modelo" para sua trajetória. Entre eles Darcy Ribeiro, Luís Carlos Prestes, Ruy Barbosa, Juscelino Kubitscheck, Tancredo Neves, Mário Covas e Antonio Carlos Magalhães.

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