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Jacques Wagner foi o primeiro representante do governo a se  pronunciar após o prosseguimento do processo de impeachment. | José Cruz/Agência Brasil/José Cruz/Agência Brasil
Jacques Wagner foi o primeiro representante do governo a se pronunciar após o prosseguimento do processo de impeachment.| Foto: José Cruz/Agência Brasil/José Cruz/Agência Brasil

Na primeira manifestação do governo federal após a decisão da Câmara dos Deputados, o ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, classificou neste domingo (17) como um “retrocesso” a instauração de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e disse esperar que o Senado faça “justiça” à petista.

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Ele afirmou que a decisão “ameaça interromper 30 anos de democracia no país” e insinuou que espera uma atenção maior do Senado, uma vez que a decisão em relação às pedaladas fiscais pode abrir brechas para também ter efeito sobre governadores que teriam cometido pedalas fiscais.

Em nota, o petista disse ainda que os deputados federais “fecharam os olhos” às melhorias dos últimos doze anos, período em que o PT está à frente do Palácio do Planalto.

“Confiamos nos senadores e esperamos que seja dada maior possibilidade para que a presidente apresente sua defesa e que lhe seja aplicada justiça. Acreditamos que o Senado, possa observar com mais nitidez as acusações contra a presidenta”, disse.

Segundo ele, a votação deste domingo (15) “foi uma página triste virada pelos deputados federais”. Ele ressaltou que o pedido aprovado tem “argumentos frágeis” e “sem sustentação jurídica”.

“Digo que é um retrocesso porque se trata de um impeachment orquestrado por uma oposição que não aceitou a derrota nas últimas eleições e que não deixou a presidenta governar, boicotando suas iniciativas e a retomada do desenvolvimento do país”, disse.

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