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Alberto Youssef teria reforçado a informação de que o dinheiro desviado da Petrobras financiou campanhas políticas. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Alberto Youssef teria reforçado a informação de que o dinheiro desviado da Petrobras financiou campanhas políticas.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O doleiro Alberto Youssef prestou depoimento na manhã desta terça-feira (9) na sede da Justiça Federal em Curitiba na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice Michel Temer (PMDB). O processo, protocolado no final do ano passado pelo PSDB, corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Conforme o advogado que representa o PSDB, José Eduardo Alckmin, Youssef reiterou o que já havia dito em outros depoimentos e na delação premiada. “As informações que ele prestou confirmam tudo que havia sido dito, como a existência de um esquema de corrupção na Petrobras para permitir financiamento dos partidos políticos e candidatos”, disse.

Os advogados da presidente não quiseram gravar entrevista, mas afirmaram que, como a ação trata da campanha de 2014, não há provas de que esta tenha sido financiada com verba ilegal. O defensor do PSDB rebateu a informação. “Entendemos que há indícios, porque as empresas beneficiadas foram doadoras de campanha”, disse Alckmin.

Outros depoimentos

No começo do mês, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também foi ouvido pelo TSE neste mesmo processo. Conforme Alckmin, há ainda outros pedidos de testemunhos no processo, como do presidente da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa. O relator da ação é o ministro J oão Otávio de Noronha.

O principal argumento utilizado pelo PSDB para pedir a declaração de inelegibilidade de Dilma é o de que campanhas do partido da presidente teriam sido financiadas com dinheiro de corrupção, o que tornaria a eleição de Dilma “ilegítima”.

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