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A advogada Marcella Granemann passeia com a sua Shih-tzu Julieta em horários de temperatura mais amena.  Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo.
A advogada Marcella Granemann passeia com a sua Shih-tzu Julieta em horários de temperatura mais amena. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo. | Foto: Albari Rosa

Quem tem pet sabe: não tem calor, frio ou chuva que impeça o cachorro de querer passear. No verão, porém, os tutores precisam ter mais cuidado com o asfalto, horários e até duração do passeio, por conta das altas temperaturas.

Desconforto, cansaço excessivo e até queimaduras nas patinhas são alguns problemas que podem ocorrer caso o cão passeie em um asfalto muito quente — por isso, preferir os horários do dia com temperaturas mais amenas é uma das principais medidas que devem ser adotadas pelos tutores.

É o que faz a advogada Marcella Granemann, 23,  que é muito cautelosa ao passear com Julieta, uma Shih-tzu de 11 meses.

Como a cachorrinha fica no apartamento da família em Guaratuba durante boa parte do verão, ela precisa sair pelo menos três vezes por dia. Marcella escolhe os horários menos quentes – de manhã, às 16h e à noite – e sempre faz um teste prévio. “Tiro os sapatos e vejo se consigo ficar descalça sem incômodo antes de sair com ela”, afirma.

Outro cuidado da advogada com Julieta é a tosa. Por ser de uma raça que tende a ter pelos longos, é preciso cortá-los do tamanho certo; nem muito curto, nem comprido demais. “O veterinário explicou que existe um limite de até onde podemos tosar, já que os pelos ajudam a proteger do calor. Por isso, sempre a levamos para uma consulta antes de viajar.”

O que não esquecer no passeio

De acordo com a veterinária Karine Raile, da rede Cobasi, além das queimaduras nas patas, passear em horários de muito calor gera também desconforto aos animais. “Os cachorros podem se sentir mal por conta do calor e até mesmo ter hipertermia (quando a temperatura do corpo está mais elevada que o normal)”, diz.

Segundo Karine,  é importante levar uma vasilha com água para que o pet possa se hidratar e, dessa forma, tornar o passeio mais agradável para o animal. Outro item importante, relacionado com a limpeza urbana, é um “cata caca”, ou seja, uma sacola ou saco de papelão que possa ser usado para recolher as fezes do pet.

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Mesmo levando água no passeio, o tutor deve garantir que ele se hidrate novamente depois que a caminhada acabar. “Podemos ajudar também o animal a diminuir a temperatura corporal adquirindo alguns produtos como tapete e colete gelado, que podem ser encontrados em pet shops, ou com a ajuda de uma toalha úmida”, acrescenta a veterinária.

Quantas vezes sair?

Karine explica que a quantidade de caminhadas e brincadeiras está relacionada com a raça dos cães. “Cães de raças mais ativas precisam passear mais para gastar esta energia, enquanto animais mais calmos podem passear menos. Cães de grande porte normalmente precisam passear ao menos duas vezes ao dia”.

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