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A minipig Juditi, de 4 meses, é a xodó de um bairro de Curitiba. (Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo)
A minipig Juditi, de 4 meses, é a xodó de um bairro de Curitiba. (Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo)| Foto: Gazeta do Povo

Juditi é uma mini porquinha de apenas quatro meses que rouba a cena quando sai para passear nas ruas do bairro onde mora, o Xaxim, em Curitiba, com direito à coleira peitoral e pausa para fotos com quem circula pela região. A terapeuta Dirce Scheuer Fernandes, que adora animais e já tinha dois cães, dois periquitos e uma gata em casa, também se rendeu aos encantos do minipig e não pensou duas vezes para ampliar a fauna doméstica.

Dirce conhecia a fama dos bichinhos porque morou muitos anos nos Estados Unidos, onde esse tipo de animal é mais popular e conquistou inclusive celebridades como George Clooney a Paris Hilton. No Brasil, porém, as regras sanitárias e exigências do Ministério da Agricultura, associadas ao alto preço das matrizes, dificultavam o ingresso desse tipo de animal no país.

A rotina por causa de Juditi não mudou muito na residência da terapeuta, porque a nova moradora se adaptou rapidamente aos outros animais da casa, principalmente aos cães – o basset hound Frederico, 7 meses, e a shih tzu Dalila, 6 anos – com quem divide os espaços comuns e, às vezes, até a cama.

(Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo)
(Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo)| Gazeta do Povo

O maior cuidado é com a pele e com a alimentação da mini porquinha. Além dos banhos semanais, sua pele precisa de cuidados especiais, com o uso de hidratante sem perfume duas vezes por semana e aplicação de protetor solar sempre que Juditi se expõe ao sol.

A alimentação também precisa ser controlada, para evitar a obesidade. Como não existe uma ração específica para a espécie, os especialistas orientam a utilização de ração para coelhos ou ração extrusada para papagaios (rica em proteína, com baixo carboidrato e pouca gordura). São três refeições por dia e, até os seis meses, apenas 50 gramas em cada refeição. Depois disso, a quantidade sobe para 100 gramas – isso já considerando frutas e legumes, que também devem ser oferecidos ao animal.

Os outros cuidados são os mesmos exigidos para os demais animais domésticos: vermífugos e vacinação em dia, além de visitas periódicas ao veterinário. Os porquinhos precisam de um ambiente limpo e aprendem a fazer suas necessidades no local indicado, preservando o espaço onde se alimentam e dormem.

30 quilos

É o peso máximo que pode chegar um mini porco na idade adulta, com cerca de 40 centímetros de altura e 60 centímetros de comprimento, porte de um cachorro de tamanho médio, como o buldogue francês. Já o peso de um porco normal pode variar entre 100 e 500 quilos, dependendo da raça do animal, e o corpo chega a medir 1,5 metro de comprimento e 80 centímetros de altura.

Moda

A grande preocupação de ambientalistas e entidades ligadas à causa animal diz respeito aos modismos que, em pouco tempo, resultam em um enorme abandono de animais, como já aconteceu com várias raças de cães que ficaram famosos no cinema e na televisão, mas, em seguida, passaram a viver nas ruas das grandes cidades. Depois que deixarem de ser novidades ou crescerem mais do que o imaginado pelo dono, isso pode ocorrer também com os mini porquinhos.

Onde encontrar os minipigs em Curitiba?

Em Curitiba, na loja HiperZoo, localizada no bairro Parolin, os animais custam a partir de R$ 1,6 mil, e são vendidos castrados.

Fontes: terapeuta acupunturista Dirce Scheuer Fernandes; bióloga, mestranda em animais silvestres e consultora técnica do HiperZoo, Maria Angélica Vieira.

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