Animal

Não perca o seu animal de estimação

Lívia Inácio, especial para a Gazeta do Povo
19/10/2014 03:16
Charlotte é uma cachorra mestiça com uma patinha manca e um olhar pidão. Inconfundível e insubstituível. Talvez seja por isso que sua dona ficou tão desesperada quando o animal fugiu de casa. Em um momento de descuido, a pedagoga Rita de Cássia Martins, 41 anos, deixou Charlotte escapar pelo portão e a fujona não voltou. Rita e a filha, Carolina Martins, 21 anos, entraram em contato com ONGs ligadas às causas animais em Curitiba para comunicar o desaparecimento. Também postaram uma foto de Charlotte no Facebook e distribuíram cartazes nas ruas.
O alívio chegou em menos de dois dias, com uma surpresa: uma mulher, que morava em Santa Felicidade, mesmo bairro de Rita, havia postado na internet que a Margarida, uma cachorrinha que ela havia doado, tinha voltado para casa. Uma pessoa que viu essa postagem e o anúncio de Rita e Carolina ligou as características de Margarida e de Charlotte e se deu conta de que elas eram a mesma. Depois, comunicou a professora. “Descobrimos que a nossa mascote havia sido doada para uma chácara bem longe daqui, depois foi para um pet shop, onde a adotamos e, como se perdeu na rua, foi parar na casa da primeira família que cuidou dela por oito anos”, conta Rita. Quando viu as donas mais recentes, Margarida voltou a ser Charlotte e pulou para o colo delas. Mãe e filha levaram o animal de volta e até fizeram amizade com os antigos criadores.
Redes
A história de Rita teve um final feliz, mas nem sempre o intervalo entre a busca e o encontro é tão curto. Mesmo assim, quem perdeu o pet não precisa perder as esperanças muito rápido. Em meio a tantas redes de contato na internet, divulgar a fuga do bicho é um dos caminhos mais eficazes de localização.