Animal

7 dicas para preparar seu cachorro para a chegada do bebê

Dayane Saleh, especial para a Gazeta do Povo
15/12/2016 09:00
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Foto: Bigstock

Cuidar de um animal não é tarefa fácil. Além dos passeios, alimentação, higiene e atividades, ele precisa ter seu espaço. Com a chegada de um novo integrante na família, é necessário ter paciência, tanto com o cão quanto com a criança. Essa é uma amizade que vem com muito cuidado, respeito e dedicação.

Preparação

Bebês e cachorros ficam muito fofos juntos, impossível negar. Mas, na vida real, essa convivência pode ser difícil quando os adultos não impõem limites. É importante reforçar comportamentos positivos dos cães quando se mostram sociáveis e ensinar a criança que o animal não é um brinquedo, e que ele precisa ter sua liberdade respeitada.
Famílias que já têm pets e querem ter um filho podem facilitar a adaptação do cachorro simulando situações que irão acontecer quando o bebê nascer. Pode-se caminhar segurando uma boneca como se fosse o recém-nascido, trocar a fralda, espalhar um pouco de talco no quarto que será do novo integrante. Também é possível colocar sons de crianças chorando, para que o cão se adapte.
  1. Simule situações que irão acontecer quando o bebê nascer: caminhe segurando uma boneca como se fosse o recém-nascido, troque a fralda, espalhe um pouco de talco no quarto que será do novo integrante. Também é possível colocar sons de crianças chorando, para que o cão se adapte.

  2. Dê espaço para que o cachorro se acostume com o bebê, ainda mais se o animal não estiver familiarizado com outros pequenos.

  3. Quando a criança e o cão forem fazer contato supervisione e esteja atento a sinais de agressividade do animal – como rosnar, latir e abaixar o rabo.

  4. Ofereça escolha ao pet para ele, para que ele possa sair da situação de interação para não causar um trauma, tanto no animal, quanto na criança, que pode ser mordida.

  5. Deixe sempre o bicho livre para tomar a atitude de interagir com o bebê. Quando houver uma reação positiva e amigável, lembre-se de parabenizá-lo com carinhos e petiscos.

  6. Redobre a atenção quando a criança já estiver engatinhando para que ela não tenha reações que desencadeiem comportamentos agressivos por parte do cachorro.

  7. Evite que o filho, quando maior, segure muito o animal no colo. Algumas crianças impossibilitam o movimento do pet e podem derrubá-lo ao caminhar. Brinque no chão.

Primeiro contato

É importante salientar que cães não veem crianças como filhotes humanos, já que elas emitem sons distintos, possuem um cheiro diferente e se locomovem de outro modo. Por isso, os donos precisam dar espaço para que o cachorro se acostume com o bebê, ainda mais se o animal não estiver familiarizado com outros pequenos.
Quando a criança e o cão forem fazer contato é imprescindível que os pais supervisionem e estejam atentos a sinais de agressividade do animal – como rosnar, latir e abaixar o rabo. Ao posicionar o pet, deve-se lembrar de deixá-lo em um local que possa sair da situação de interação para não causar um trauma, tanto no animal, quanto na criança, que pode ser mordida. Por exemplo, é possível deixar o pequeno na quina da parede e o cão no meio da sala. Assim, ele pode escolher se quer ou não se aproximar.
Nesse sentido, é preciso sempre deixar o bicho livre para tomar a atitude de interagir com o bebê. Quando houver uma reação positiva e amigável, lembre-se de parabenizá-lo com carinhos e petiscos. Esse início também é difícil para o peludo.
Os pais precisam redobrar a atenção quando a criança já estiver engatinhando para que ela não tenha reações que desencadeiem comportamentos agressivos por parte do cachorro. Outra recomendação é evitar que o filho, quando maior, segure muito o animal no colo. Algumas crianças impossibilitam o movimento do pet e podem derrubá-lo quando estiverem caminhando e segurando-o. A dica é brincar no chão e dar liberdade ao peludo.

7 anos

Crianças maiores podem começar a ter responsabilidades com o bichinho. A idade para começar a deixar o filho ajudar nas atividades com o cão é em torno dos sete anos. Mas isso não é uma regra. Os pais precisam ter sensibilidade para observar se a criança já demonstra interesse em participar dos cuidados, assim como para perceber o comportamento do bicho. Quando o filho estiver fazendo algo pelo pet, como escovando seu pelo ou trocando sua água, os adultos devem incentivá-lo. Essas atitudes aproximam e reforçam a amizade entre criança e cão.

Outros pets

Normalmente pais pensam primeiro em ter um cão, depois um gatinho e, então, outros pets como roedores e peixes. Essa ordem pode ser invertida, pois bichinhos menores dão menos trabalho e podem ser boas opções para ensinar responsabilidade para as crianças. Entre as opções estão o beta, porquinho da índia, hamster, chinchila e coelho.
Fonte: Rafael Wisneski, da Petness.

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