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Polenta, com os tutores Lana e Rubens. Recebeu esse nome por ser 'quentinha' e 'molenga', igual a uma polenta (Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)
Polenta, com os tutores Lana e Rubens. Recebeu esse nome por ser 'quentinha' e 'molenga', igual a uma polenta (Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)| Foto: Gazeta do Povo

Billy, Rex, Meg e Nina, embora ainda sejam nomes comuns dados aos cachorros de estimação, estão perdendo para nomes mais inusitados e criativos, como Amora, Kiwi e Chewbacca. O Viver Bem conversou com petshops, lojas de animais, clínicas veterinárias e day cares para cachorros de Curitiba para saber quais nomes estão entre os mais populares, quais são a tendência do momento e como serão chamados os filhotes no mundo canino. Confira!

Tendência: nomes de comida!

Tutores de toda a cidade encontraram (e se encantaram) por nomes derivados da gastronomia e a tendência tem crescido na capital paranaense. Não é difícil encontrar Paçocas, Pajillas, Sushis, PolentasFarofas, Docinhos, Batatas, Cookies e até Feijões nos petshops. Até mesmo a tradicional Mel também se encaixa nessa categoria.

Se preferir frutos, Amoras e Kiwis têm sido bem comuns e, ainda na culinária japonesa, além de Sushis os donos têm se arriscado com Nori e Sake, lembrando a tradicional bebida alcoólica do país.

Bebidas também são homenageadas nos pets, com vários Whiskys, Amarula e até mesmo Bud, de Budweiser.

Os clássicos ainda existem!

Os nomes mais comuns dos últimos 20 anos continuarão existindo, de acordo com a avaliação das clínicas veterinárias e petshops de Curitiba. Então, pode esperar por muito Billy, Rex, Meg, Nina, Bobby, Susy e Mel por aí.

Nomes de gente? Tem também!

Fred, Miguel, Nick e até os mais comuns Maria, João, Bruno, Sofia, Teodoro também tem lugar no mundo pet. Celebridades não ficam de fora e até mesmo Justin Bieber tem uma versão canina. Se preferir personagens de filmes, em 2016, quando foi lançado mais um filme da saga Star Wars, vários Chewbaccas e mestre Yoda apareceram nos petshops.

“Por que eu escolhi dar o nome de cerveja ao meu cachorro?”

Quando a estudante de medicina Érica Aquino e o noivo, o arquiteto Thyago de Azevedo, decidiram adotar um cachorrinho, não pensaram em nenhum nome especial. “A ideia era esperar para ver a carinha dele, para então darmos um nome que combinasse com ele”, diz Érica.

Ao chegarem no petshop para buscar o filhote de Pug, se viram diante de um impasse. “Ele não tinha cara de nenhum nome. Pensamos primeiro em Frank, que é o nome do cachorro do filme MIB-Homens de Preto. Mas ficaria muito normal. Todo Pug tem o nome de Frank. O Thyago falou também em Tif, que eu não sei de onde que ele tirou. Pensamos também em Carlos, mas ele não tinha cara de Carlos e então surgiu o Bud, de Budweiser”, relata a tutora.

Com o tempo, Budweiser tem hoje dois anos e seis meses, o nome sofreu algumas variações. “A gente começou a chamar ele só de Bud e logo percebemos que ele tinha cara de Nelson. Aí ficou Bud Nelson ou Budweiser Nelson. Não que ele tenha cara de alcoólatra, mas gostamos do nome e combinou com ele”, diz Érica, que completa: “Ele é o amor da nossa vida! É o nosso menininho bagunceiro, porém o mais companheiro.”

Bud, Budweiser ou Bud Nelson tem dois anos e seis meses (Foto: Arquivo Pessoal)
Bud, Budweiser ou Bud Nelson tem dois anos e seis meses (Foto: Arquivo Pessoal)

Kiwi e Amora: os dois Yorkshires que fazem jus aos nomes

Quando a Amora chegou na casa da família Andriguetto há sete anos, a animação infantil A Era do Gelo era o desenho da moda e a personagem filhote de mamute com o mesmo nome chamou a atenção do menino Leon, de então 10 anos de idade. “Foi meu filho quem escolheu o nome da nossa Yorkshire de Amora. Quando veio o segundo Yorkshire, que chegou 15 dias depois dela, resolvemos continuar a sequência de frutas e pensamos: ‘se temos uma amora, precisamos agora de um Kiwi'”, diz Yael Andriguetto, arquiteta.

Os nomes caíram tão bem que os cachorros têm, inclusive, características que lembram as frutas. “O Kiwi é pequenininho, bem fofo e super azedinho. Ele nasceu com má formação, passou por cirurgia nas três patas, mas agora está super bem. Mas como passou por tudo isso, ele é mais arisco e a Amora é mais zen, na dela”, conta a arquiteta.

Ambos são também muito espertos e para que não saibam quando falam deles ou de algo que eles aprontaram, a família tem uma estratégia: “Para que eles não escutem, a gente se refere à Amora como blueberry e o Kiwi como o pequeno australianinho”, relata Yael.

A família, composta ainda pelo pai José Milton Andriguetto, oceanógrafo e professor universitário, não tem mais nenhum cachorro, mas se vier mais um, o nome está garantido: “Será alguma fruta, com certeza, ou relacionado com fruta”, diz Yael.

Polenta: gostosa, quentinha e molenga

Lana Roberta Hatschbach, especialista contábil de 29 anos, sempre teve o sonho de poder cuidar de um cachorro. Quando Rubens Augusto Miranda, o marido de 36 anos e técnico de segurança no trabalho, viu os cinco filhotes para adoção em uma casa próxima ao trabalho, não pensou duas vezes e levou uma pequena fêmea para casa.

Na hora de dar o nome, o estômago dos dois falou mais forte. “Escolhi o nome Polenta porque a gente gosta muito de polenta”, explica Rubens e Lana completa:

“Quisemos associá-la a algo gostoso, quentinho e por ela ter bastante pelo é bem aconchegante. É como uma polenta! Ela é bastante mimosa, manhosa, dá aquela sensação de uma coisa mais mole, como uma polenta mesmo”, diz. A Polenta chegou na vida dos dois uma semana antes do Natal e completou um ano e quatro meses.

(Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)
(Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo)| Gazeta do Povo

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