Mesmo morando na cidade grande, existem muitos bairros – ainda mais em Curitiba, considerada a capital ecológica – com grande concentração de árvores (para nossa sorte!). Ainda que o período reprodutivo efetivo seja na primavera, a bióloga Maria Dolores Domit explica que as mudanças no clima, como o calor estendido e o aumento das chuvas, alteram também a reprodução das aves.

Ou seja, ainda é possível encontrar – de vez em quando – um filhote de pássaro fora do ninho. Tão pequenos e indefesos, imediatamente nós pensamos em levá-lo pra casa, dar-lhe comida e protegê-lo de qualquer possível predador. Mas será que é isso mesmo? Maria Dolores reforça que o ideal é, primeiro, observar se ele não está ferido – em caso positivo, leve-o até o consultório veterinário mais próximo – e, em seguida, acompanhar de longe a presença dos pais, pois eles serão atraídos pelo chamado dele.

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Segundo informações divulgadas no Facebook do mestrando em Ecologia e Recursos Naturais, Fabio Nunes, realmente levá-lo para longe do local onde foi encontrado não é o ideal. “Mesmo fora do ninho, os pais continuarão lhe dando comida”, afirma.

#1 Não leve o filhote para longe do local onde o encontrou, é ali que os pais irão procurá-lo e, mesmo fora do ninho, continuarão lhe dando comida.

#2 Tire o filhote do chão para não ser atacado por formigas ou devorado por predadores, o ideal é devolver o filhote ao alcance dos pais, em alguma árvore próxima onde poderia estar seu ninho.

#3 Se colocá-lo em um galho ele provavelmente voltará a cair. Por isso, improvise um ninho com recipiente forrado (furado embaixo para não acumular água) pendurado em uma árvore (escondido dos humanos).

Fabio ressalta que estas dicas funcionam muito bem e ele só sairá quando suas asas estiverem desenvolvidas.