Comportamento

Da redação

Anne Hathaway é nomeada embaixadora da Boa Vontade pela ONU

Da redação
17/06/2016 10:10
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Anne Hathaway é nova embaixadora da boa vontade da ONU Mulheres. Foto: Divulgação

Nomeada embaixadora Global da Boa Vontade pela ONU Mulheres no último dia 15, a atriz norte-americana Anne Hathaway focará seus esforços na questão da carga desigual de trabalho doméstico, um dos principais obstáculos à igualdade de gênero.
Hathaway é uma apoiadora de longa data dos direitos de meninas e mulheres ao redor do mundo. Ela já atuou como defensora para a Nike Foundation e viajou para Quênia e Etiópia para aumentar a conscientização sobre o casamento infantil. Além disso, em 2013, fez a narração de Girl Rising, um documentário da CNN focado no poder da educação feminina.
Em seu Instagram a atriz se mostrou orgulhosa pela nomeação. “Animada por ser nomeada embaixadora Global da Boa Vontade da ONU Mulheres, a agência da ONU para igualdade de gêneros e empoderamento feminino. Honrada por trabalhar com a ONU Mulheres para garantir que todos os gêneros possam participar plenamente e igualmente da economia mundial. Acredito que todos concordamos que já está mais do que na hora de tomarmos uma atitude”, postou Anne em sua rede social.
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A atriz trabalhará internacionalmente para o avanço de políticas como: serviços de creche a preços acessíveis e licença materna e paterna compartilhada tanto em empresas como em governos. Para Phumzile Mlambo- Ngcuka, sub-secretária-geral da ONU e diretora-executiva da ONU Mulheres a nomeação de Anne Hathaway é muito oportuna para a promoção de um espírito mais positivo para apoiar a igualdade para as mulheres.
“A ‘penalidade da maternidade‘ — quando ter filhos prejudica a renda e as oportunidades de trabalho das mães — é uma demonstração particularmente insidiosa da desigualdade de gênero no local de trabalho e os estereótipos que tornam difícil para os pais tirarem tempo do trabalho para cuidar de uma criança são restos desatualizados do modelo de ‘homem provedor’, e não têm lugar na força de trabalho mista de hoje“, disse Mlambo- Ngcuka.
Segundo ela, para demonstrar como isso aumentaria as oportunidades para as mulheres, a instituição precisava de uma defensora que tivesse “o intelecto e paixão para tratar dessa questão complexa”. “Em alguns minutos de conversa com Anne já percebi que tínhamos encontrado nossa mulher. Estamos verdadeiramente honrados de tê-la a bordo.”