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A frustração da data foi confirmada por estudo britânico. (Foto: Bigstock)
A frustração da data foi confirmada por estudo britânico. (Foto: Bigstock)| Foto:

Hoje, segunda-feira, 15 de janeiro, é o dia mais triste de 2018: ele reunirá sentimentos de frustração, raiva e culpa, principalmente relacionados a contas para pagar, dívidas do ano anterior, e a demora em começar as resoluções de ano novo. A data não é aleatória, e foi confirmada em um estudo do pesquisador britânico Cliff Arnall, da Universidade de Cardiff.

Mas, o dia não precisa ser tão triste assim. O Viver Bem conversou com duas especialistas, que ensinam a driblar a data e ser feliz o ano todo. Confira as sugestões da Tayná Leite, fundadora, coach, facilitadora e analista comportamental da Self Desenvolvimento Humano e co-idealizadora da Escola Ouse Ser de desenvolvimento humano e organizacional; e da Tatiana Leite, psicóloga e terapeuta de casal e família, de São Paulo:

Está pensando nas dívidas? Foque em como resolvê-las

Não adianta muito ficar remoendo a loucura das compras no fim de ano. Ao invés de se culpar pelos erros ou exageros cometidos, veja o que pode ser feito daqui para a frente.

Diminua os gastos, priorize uma poupança e busque reduzir custos. Lembre-se sempre de que tudo é aprendizado: no final de 2018, as contas serão melhor controladas.

Ainda não colocou as metas de 2018 em prática? Divida!

Muito provavelmente as metas que você colocou para 2018 são grandes e genéricas: perder peso, começar a fazer exercícios, ganhar mais dinheiro. Objetivos muito amplos não são fáceis de visualizar, ou de botar em prática. Portanto: divida a meta entre os meses ou semanas e coloque pequenas tarefas a serem cumpridas de cada vez.

E não se importe em mudar o que não faz sentido. Por exemplo, fazer exercícios e entrar em uma academia é uma meta genérica que pode não estar conectada ao seu propósito de vida. Pense naquilo que você, realmente, quer.

Tempo feio e chuvoso? Você poderia estar na praia

Um dos fatores pensados pelo pesquisador britânico ao determinar a terceira segunda-feira de janeiro como o dia mais triste do ano é a questão do tempo. No hemisfério Norte, o inverno está no auge, com dias cada vez mais cinzentos, chuvosos e temperaturas baixas. Isso contribui para o surgimento da depressão sazonal.

No Brasil, porém, o verão predomina – mas não em todas as regiões, ao menos não em 2018. Curitiba e boa parte da região Sul tem enfrentado frio e chuva nesse começo de ano, que também podem contribuir para a sensação do dia mais triste do ano.

Supere o Blue Monday, o dia mais triste do ano, com mudanças rápidas de pensamento
| Leticia Akemi

O primordial é saber driblar as intempéries — seja enfrentando chuva para ir trabalhar ou na praia de férias. “Já que estou na praia, e está chovendo, vou aproveitar para ler um livro, ver um filme. Quando você tem uma atitude protagonista e não se mantém na posição de autocomiseração, você consegue aprender algo, ver o lado positivo, para aquela situação”, reforça a coach Tayná Leite.

Divida sempre com alguém

A tristeza é um sentimento como qualquer outro na vida, e nem precisa ser totalmente banida. Mas, se a carga de responsabilidade ou da sensação de culpa for muito pesada, compartilhe as angústias com alguém.

“Quando a pessoa está em crise, ela se sente sozinha, e a tendência é buscar isolamento. É importante que, não só nesse dia, compartilhe com alguém, como o parceiro e a família, as suas dificuldades. Fale também das suas metas e objetivos”, explica a psicóloga Tatiana Leite.

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