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A cartinha escrita por Augusto concorre a um prêmio na escola. Foto: arquivo pessoal
A cartinha escrita por Augusto concorre a um prêmio na escola. Foto: arquivo pessoal| Foto:

Nada de Batman, Homem-aranha ou Capitão América. O verdadeiro heroi, na visão do Augusto Galle Vallim, de 7 anos, é o seu médico otorrinolaringologista Paulo Mendes Junior. Quando chegou em casa com a tarefa de escrever uma redação em formato de carta para um herói, o menino não sabia ao certo o que fazer, e a mãe, Maria Galle Vallim, deu a dica: “não precisa ser um super-herói dos desenhos, pode ser alguém da vida real”.

“Pensei que ele fosse fazer sobre os bombeiros de Brumadinho, ou algo assim, mas ele logo disse que queria escrever para o dr. Paulo. Ele visitou o médico na última semana, e ele tem se consultado com o médico desde os dois anos, porque sempre teve problemas com alergia. É só mudar o tempo em Curitiba, ele começa a ficar ruinzinho”, relata a mãe.

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Acometido com uma infecção de garganta, e com dificuldades para engolir, o menino viu na atenção do médico uma forma de heroísmo e reproduziu o sentimento em uma carta clara e direta, compartilhada pelo médico no seu perfil do Instagram.

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Podemos nos emocionar com uma carta, não? . Que tal se ela for direcionada a você, escrita como dever de escola, quando a professora pede para uma criança de 7 anos, descrever o SEU HERÓI! . É uma HONRA, ter este carinho tão recompensador e bonito de um paciente, ainda mais vindo de uma criança, pois já estive do outro lado também! . Quando criança fui influenciado pelos meus médicos( pediatras, otorrinos, etc) a desde pequeno seguir na medicina. E ter este retorno positivo é muito gratificante e magnífico ! . Obrigado a esta família que deposita em minha sua saúde e confiança! . #drpaulomendesjrotorrino #hospitalipo #centroderiniteealergiaipo #otorrinocuritiba #otorrinopediatria

Uma publicação compartilhada por Dr. Paulo Mendes Jr (@drpaulomendesjrotorrino) em

“Eu me acho protegido, pois todas as vezes que tenho dor ou febre, o senhor me dá o remédio certo que me traz alívio. Queria que todas as crianças no mundo tivessem um bom médico como eu tenho”, diz Augusto, na carta.

Os poucos erros de português não foram corrigidos pela mãe, que preferiu manter a integridade da carta do filho. A redação vale um prêmio na escola e o resultado ainda não foi divulgado.

Além da proximidade com o médico, Maria acredita que a fascinação do filho pelos poderes da medicina veio de um vídeo que mostrou ao Augusto dia desses nas redes sociais. “Eu vi no Facebook a imagem de umas crianças na África que precisavam de ajuda médica e mostrei a ele. Falei como ele é abençoado, e talvez ele tenha se lembrado do menininho do vídeo na hora de escrever a carta”, comenta a mãe.

Para o menino Augusto, de 7 anos, o trabalho do médico otorrino se equipara a de um heroi. Foto: arquivo pessoal
Para o menino Augusto, de 7 anos, o trabalho do médico otorrino se equipara a de um heroi. Foto: arquivo pessoal

Eu, herói?

Para o médico otorrino Paulo Mendes Junior, a emoção em se ver como herói pelos olhos de uma criança foi grande.

“Ele poderia ter escolhido um super-herói de cinema, dos filmes, mas ele escolheu um médico. isso foi muito legal. Essa sinceridade do que a gente representa para eles. Eu lembro que quando eu era pequeno também adorava os médicos que me consultavam e eu me baseei neles para me tornar médico também. Quem sabe o Augusto siga o mesmo caminho, não é mesmo? Tomara que seja uma inspiração para ele”, disse o médico.

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