Comportamento

Agência Estado

Empresa desenvolve aparelho que detecta cheiro ruim no próprio corpo

Agência Estado
24/07/2017 11:30
No Japão, a questão de odores corporais em ambiente de trabalho é coisa séria. Existe até uma palavra – sume-hara – um neololgismo com as palavras em inglês smell ou odor/cheiro e harassment, traduzido como assédio. O termo é usado para definir o incômodo que uma pessoa sem muita higiene pessoal pode causar aos demais.
Com verões cada vez mais quentes e úmidos na ‘terra do sol nascente’ e uma sociedade radicalmente introvertida, a Konica Minolta desenvolveu um aparelho que consegue detectar diversos tipos de odores e enviar alertas para um smartphone avisando que a pessoa deve se higienizar.
Chamado de KunKun Body (kunkun significa cheirar em japonês), o aparelho consegue identificar odores quando colocado em quatro regiões do corpo: pescoço, atrás das orelhas, axilas e pés.
Sem planos de vender o aparelho fora do Japão, o KunKun Body será lançado no final de 2017 com o preço de 30 mil ienes (cerca de R$ 850) e vai tentar acabar com a maior reclamação em ambientes de trabalho no país.
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Cérebro se acostuma ao odor; café pode ajudar
Antes de julgar os japoneses, saiba que o cérebro humano, depois de um tempo, não identifica mais o próprio cheiro – exceto em casos bem intensos. Mas existe uma técnica que pode mudar os receptores olfativos do nariz e enganar o cérebro. Para isso você vai precisar de café.
A técnica é uma velha conhecida das lojas de perfumes. Para “resetar” o olfato entre um perfume e outro, e conseguir distinguir os aromas, é aconselhável que os compradores sintam os grãos de café bem de perto. Da mesma forma, para ajudar o cérebro a interpretar um cheiro ruim, dê uma boa fungada no café.
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